Crítica: Gênios do Crime

Existe um tipo de comédia muito peculiar no cinema americano, onde todos os personagens da história se portam como idiotas e fazem grandes idiotices. Não existem ali grandes piadas, ou tiradas super engraçadas, mas sim um humor nonsense, que beira o ridículo e Gênios do Crime, a nova comédia do diretor Jared Hess, dos hilários Nacho Libre e Napoleon Dynamite, envereda muito bem por esse caminho.

Hess, que usa como base a história real de um dos maiores roubos da história americana, cria personagens que agem da maneira mais irreal e insólita possível, e o que torna tudo tão engraçado e coeso, é que a própria trajetória dos acontecimentos “reais” é tão inacreditável, que a imbecilidade dos protagonistas passa a fazer sentido.

É claro que, sem um bom elenco, nada disso seria possível e neste quesito, Zach Galifianakis – já veterano neste tipo de papel – e Kristen Wiig – fazendo o que faz de melhor: a personagem meio blasé que parece rir de tudo o que acontece – reinam soberanos como o “casal” que decide roubar um carro forte, recheado com 17 milhões de dólares, na maior facilidade.

Owen Wilson, que é o mentor do plano, também está muito bem como caipira que muda de vida do dia pra noite. Mas o destaque mesmo fica para a atriz, Kate McKinnon, que já tinha se destacado no novo “Caça Fantasmas” e que aqui, deu vida a uma personagem que é praticamente um pesadelo ambulante.

Da trilha sonora roqueira, ao estilo visual altamente estereotipado dos anos 90, todos os elementos estão aqui somente para amplificar e dar graça às situações bizarras e absurdas. Com destaque para a conclusão da história do matador profissional, que se parece bastante com o desfecho de uma tal briga de Super Heróis que vimos este ano…

Goste ou não da comédia besteirol, este gênero veio para ficar e “Gênios do Crime” não será o primeiro, nem o último filme feito com o único intuito de fazer rir.

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*Agradecimento Especial: Imagem Filmes

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