A Chegada

Me perdoem os puristas, mas esta será a crítica menos formatada e mais informal que já escrevi na minha vida… e olha que eu já escrevi textos em formato de receita de bolo!!

O problema é que não consigo definir o que senti quando assisti o filme “A Chegada”. Foi um misto de “que inacreditável!!!!” com “será que estou deixando de algo para trás” e com “será que quando eu ver este filme novamente, eu irei odiá-lo??” Sem contar as lágrimas no final!!!

Vou destacar a trama apenas para contextualizar a minha experiência: Uma linguista solitária é chamada pelo exército americano para tentar decifrar a linguagem de seres extra-terrestres que invadiram a terra. É isso!

Só que não espere chegar no cinema e ver correrias, explosões ou afins!! Isso não ocorre em “A Chegada” – filme que talvez eleve o diretor Denis Villeneuve (“Os Suspeitos”) ao status de “super diretor” – aqui as coisas acontecem de maneira tranquila, porém ameaçadoras e enigmáticas.

A trilha sonora avassaladora de Jóhann Jóhannsson (“Sicário: Terra de Ninguém”), somada a fotografia inacreditável de Bradford Young (“O Ano Mais Violento”) e a direção precisa de Villeneuve, criam uma atmosfera tão envolvente, que neste momento em que escrevo, só de lembrar dela, fazem com que os pelos do meu braço se arrepiem – Eu juro!!!. O momento da entrada na nave pela primeira vez e a visão do que há lá dentro, é puro delírio sensorial.

A atriz Amy Adams (“Homem de Aço”) entrega uma atuação incrível e faz um par muito interessante com o ator Jeremy Renner (“Os Vingadores”). É na força dos dois – principalmente na dela – que o filme sustenta sua trama. Em nenhum momento você irá deixar de acreditar nessa mulher que dá tudo de si para entender o que está acontecendo.

Mas se tudo que eu escrevi até agora é elogiando o filme, onde está o problema??

Essa é a pergunta de um milhão de dólares pra mim!! Eu simplesmente não sei!!!

Existe um plot twist – aquela revelação que muda tudo – no final, que faz com que tudo que foi visto até aquele momento seja desconstruído e eu tenho a impressão de que talvez, numa segunda revisão, nada daquilo faça sentido!

Entenda, não é que eu não tenha entendido o filme!! A conclusão é clara!!! O que me sobre, é uma sensação de que algo não está certo por ali… como se fosse uma mosca me rodeando em uma praia paradisíaca!!!

É isso… desculpem o texto informal, mas imaginem que se o filme fez isso comigo – eu que estou acostumado a assistir muitos filmes em pouco tempo – o que será que ele pode fazer contigo????

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*Agradecimento Especial: Sony Pictures

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