HORIZON STEEL FRONTIERS

Nova Era para a Franquia Horizon: O Mundo Agora é Compartilhado

Se você achava que a saga Horizon Zero Dawn se resumia a aventuras solo com Aloy caçando máquinas em paisagens deslumbrantes, prepare-se: a franquia está prestes a mergulhar em um novo território — o dos MMOs.

O novo título, Horizon Steel Frontiers, marca uma mudança ousada. A proposta é transformar o universo pós-apocalíptico de Horizon em uma experiência online massiva, onde caçar máquinas não será mais uma atividade solitária.

O que sabemos

O jogo se passará em uma nova região chamada Deadlands, inspirada em desertos áridos e cheios de ruínas tecnológicas. O foco agora será o multiplayer em larga escala, permitindo que milhares de jogadores compartilhem o mesmo mundo, cooperando ou enfrentando-se em tribos rivais.

Desta vez, a protagonista Aloy dá lugar à personalização completa: cada jogador criará seu próprio caçador de máquinas, com aparência, habilidades e estilo únicos. O combate promete ser mais dinâmico e aberto, com mecânicas típicas de MMO — coleta de peças de máquinas abatidas, criação de equipamentos, montarias terrestres e aéreas, além de zonas de conflito entre jogadores.

Outro detalhe interessante é que o jogo está sendo desenvolvido para PC e dispositivos móveis, o que amplia o alcance global da franquia, embora surpreenda a ausência de uma versão para PlayStation 5. Ainda não há data de lançamento definida, e o projeto encontra-se em estágio pré-alpha.

Por que pode dar certo

A franquia Horizon sempre teve um universo rico, cheio de histórias, criaturas mecânicas e mistérios. Expandir esse mundo para o formato MMO parece um passo natural — é a chance de os jogadores explorarem juntos o que antes era solitário.

A ideia de formar grupos para enfrentar máquinas colossais, conquistar territórios e construir tribos cooperativas tem um apelo forte. Se bem executado, pode se tornar um dos MMOs mais imersivos dos últimos tempos, especialmente com o visual característico e o estilo narrativo que marcaram os jogos anteriores.

O lançamento multiplataforma também abre portas para uma comunidade maior e mais diversificada, tornando o universo de Horizon mais vivo do que nunca.

Os riscos

Nem tudo são flores. A ausência de uma versão para PlayStation pode afastar parte dos fãs originais, acostumados à experiência nos consoles da Sony. Além disso, a transição para o formato MMO exige cuidado: é preciso equilibrar o ritmo de progressão, o sistema de monetização e a essência contemplativa que tornou Horizon especial.

Se a identidade narrativa for sacrificada em prol da jogabilidade em massa, o resultado pode parecer genérico. E, como o jogo ainda está em estágio inicial, há o risco de um longo período de espera — algo que pode esfriar o entusiasmo dos fãs.

O que esperamos ver

O ideal seria um MMO que preserve a alma de Horizon: o sentimento de descoberta, a beleza dos cenários e o impacto das caçadas. Um sistema de facções, raids contra máquinas colossais e personalização profunda de personagens podem tornar essa experiência única.

Também seria positivo ver um modelo de negócio justo — com microtransações opcionais e equilíbrio entre jogadores pagantes e gratuitos —, além de um suporte constante, com eventos e expansões que mantenham o mundo em evolução.

Conclusão

Horizon Steel Frontiers tem tudo para marcar uma nova fase para a franquia: menos solidão e mais colaboração, sem abrir mão da sensação de maravilhamento que define o universo criado pela Guerrilla.

Se der certo, essa virada pode redefinir como vemos franquias de mundo aberto — misturando narrativa envolvente com a energia de uma comunidade viva. Mas até lá, o desafio é grande: equilibrar ambição e identidade será a chave.

E você, está pronto para caçar máquinas lado a lado com outros caçadores?

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