Thor: Amor e Trovão
Já era de se esperar com a direção de Taika Waititi um ótimo humor, e o que também não faltou foram cores, piadas e músicas boas! O rock ‘n roll dos anos 1980 está presente sem questionamento, então por aí você já vê que o que não vai faltar em Thor é Amor e Trovão.
O filme era aquilo que se esperava mesmo, ou seja um grande NADA DE MAIS. Exageradamente colocaram cor em tudo, muita luz e brilho, você até se confunde se está assistindo a um filme ou se está em uma rave, pois até a parte sombria, onde você poderia descansar a vista, tem claridade demais.
Falando na parte sombria, devo mencioar Christian Bale no papel do Gorr, o Carniceiro, que como sempre faz das tuas atuações sua morada, ele está excelente, o problema é que suas cenas são sempre rápidas e quase não exploradas, parece que por ser um dos menores filmes feitos da franquia eles não quiseram nem se preocupar com a história do Gorr e nem com a da Jane Foster da Natalie Portman, que tá o resumo do resumo. Tinha que ter mais Thor inconformado com a situação, ela mostrando mais os seus poderes de Deuses e até mesmo mais cenas dela com a realidade nua e crua que ela está vivendo no filme, foi o primeiro Thor com mais love, então esse ponto tinha que ter sido mais visto também.
Thor: Amor e Trovão
A parte boa do filme é que, tirando os Guardiões das Galáxias que saem assim que começa o filme (praticamente nem sentimos que eles participaram do filme, de tão rápido que é), aparecem os atores Matt Damon, Melissa McCarthy e Luke Hemsworth que é irmão do Chris Hemsworth, o nosso Thor, e a participação deles é tão hilária que você ri do começo ao fim.
O que também faz a gente se surpreender é o Zeus de Russell Crowe, isso sim é um Zeus de presença. Fazendo a linha dos filmes do Thor, Zeus é um fanfarrão de te deixar com raiva dos deuses, e Russell Crowe faz isso muito bem. Mas quem ganha, quem realmente chama a atenção no filme, quem deixa você sentir todas as sensações sem questionar (e olha que nem foi as cenas pós créditos, que por sinal são duas cenas muito boas), foi nada mais, nada menos que o Machado Stormbreaker que passa o filme com ciúmes de Thor ao vê-lo atrás do Mjolnir que foi restaurado de alguma forma para Jane. Se eu se fosse dar um prêmio nesse filme, ia ser com certeza para Stormbreaker.