Crítica: Fear The Walking Dead – 1ª e 2ª (1/2) Temporadas

Nascida como um “Spin-off“(derivado) da famosa série The Walking Dead, Fear the Walking Dead foi criada pelo canal de tv a cabo americano AMC, para preencher a lacuna entre os episódios da sua irmã mais velha, já que “TWD” é exibido em 16 episódios por temporada, divididos em dois períodos de 8 episódios, com uma pausa central para as festas de fim de ano.

Sabe-se também que a ideia de “Fear…”, com a benção do criador do universo Walking Dead, Robert Kirkman, era se desvencilhar do nome do diretor de cinema e primeiro produtor de “TWD”: Frank Darabont, que obrigatoriamente vem agregado ao seu produto, mesmo que ele já tenha se desligado do projeto no fim da primeira temporada. Se der certo, ou se desse certo, “FTWD” poderia facilmente substituir a série principal e o lucro da nova turminha de produtores, seria muuuuito maior! (não precisariam dividí-los com Frank, entende?! $$$$)

A história da série é óbvia: Uma família precisa se salvar no apocalipse zumbi e no caminho, ou se aliam ou criam problemas para os mais diversos tipos de pessoas que se podem encontrar no mundo! Só que na praia, no mar (barco) e até no México!!

Mas vamos aos fatos, “Fear the Walking Dead” não é uma boa série e os três principais fatores que contribuem para isso são os seguintes:

1. Elenco Fraquíssimo – O elenco aqui, com certeza muito mais barato do que o da série que se deriva, entrega atuações constrangedoras. Em alguns momentos, você simplesmente não consegue decifrar o que se passa na cabeça da protagonista Madison Clark (Kim Dickens) simplesmente porque a atriz não consegue mudar a sua feição nem por um minuto! E o filho latino postiço dela então, nem se fala!
2. Personagens estúpidos e irreais – Ok, personagens humanos coerentes também não é o forte de “TWD“, mas em “Fear…”, a falta de realismo na composição dos seres humanos da série é exacerbada. Todas as ações deles não fazem sentido e existem momentos em que a vontade de jogar o controle na televisão beira o insuportável. A minha torcida para que todos eles morram da forma mais violenta possível, pelas garras dos mortos vivos, é mais forte que tudo!!
3. Situações Repetitivas – “FTWD” se passa no começo da infecção zumbi e em outro estado americano, a Califórnia. Mas as situações vividas pelos sobreviventes da costa oeste não divergem em quase nada ao do pessoal da Geórgia, onde se passa “TWD“. Tudo que aconteceu por lá, acontece por aqui também. Só mudam os cenários e olhe lá! Ou alguém ainda não percebeu as “coincidências” entre a fazenda do Hershel e a fazenda mexicana da segunda temporada de “Fear…”?

Findada a primeira parte da segunda temporada (a série também será dividida em duas partes) no seu sétimo episódio, “Fear…” ainda não conseguiu emplacar com o público, tendo a metade da audiência de “TWD”. Mas estes são números suficientes para continuar a série, então a volta dela na segunda parte da segunda temporada em agosto é garantida e uma terceira temporada da série já foi oficializada.

 

E você, o que acha de “Fear the Walking Dead“? Comente!