Festival Sangrento

O filme Festival Sangrento é exatamente o que promete. Uma bobagem tremenda, mas divertida e descompromissada, que coloca 3 adolescentes indo para um festival de horror, prestando tributo a todos os subgêneros (do slasher ao exorcismo, dos espíritos aos jogos mortais etc), quando então o evento se torna literal, já que o organizador resolve fazer da festa um filme com mortes reais.

Sem jamais se levar a sério, com atuações precárias (ainda que Robbie Kay, Seychelle Gabriel e Jacob Batalon se esforcem dentro de seus estereótipos) e ideias até que inventivas dentro da premissa, Festival Sangrento parece aquele filme de baixo orçamento (mas com efeitos práticos e especiais até que minimamente decentes), dirigido por Owen Egerton (que também é o organizador pirado do evento, o que para mim criou uma metalinguagem curiosa), onde o realizador parece amigo de muita gente em Hollywood e conseguiu produzir esse filme mais na base dos favores do que da renda.

Atenção especial para os tributos que ele presta a vários filmes de terror, alguns melhores executados do que outros, e outros tantos descarados até demais. Apesar da reviravolta previsível, o fato da história não perdoar a maioria de seus personagens acaba sendo até que satisfatório.

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