Malignant (Maligno)

Depois do primeiro Jogos Mortais e de Invocação do Mal, James Wan se alia às autoras Ingrid Bisu e Akela Cooper para dar um novo fôlego para o cinema moderno que ajudou a moldar, fazendo de Malignant sua carta de amor aos fãs dos vários subgêneros do terror.

O último filme a fazer isso foi O Segredo da Cabana, mas enquanto a obra de Drew Goddard referenciava o gênero mais descaradamente, essa produção atrela as homenagens em sua própria narrativa. Então temos uma linguagem que avança sobre várias outras, passando de Atividade Paranormal para O Chamado e Mama, de Pânico a Halloween, passando por Suspiria e John Wick.

Tendo total liberdade da Warner para fazer o filme que quisesse, Wan realiza aqui uma trama poderosamente louca, inventiva e efetiva, que arrebata o público, mas bem provavelmente só fãs dos vários gêneros reverenciados apreciarão (é provável que o grande público não entenda ou se confunda e acabe detestando a experiência, mas vai saber), abrindo um interessante leque de criatura/ serial killer que o cinema, seja ele Giallo ou slasher, tanto merece nos dias de hoje. Malignant é uma maluquice impressionante e despretensiosa. Recomendadíssimo.

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