Ninguém Sai Vivo

O grande trunfo de Ninguém Sai Vivo, esse novo terror da Netflix, é que ele não é tímido na hora de abraçar o suspense de imigrante (que por si só já se sustentaria) nem o horror grotesco do seu terço final, com direito a criatura monstruosa e tudo.

O filme, dirigido habilmente por Santiago Menghini (que não abre mão dos clichês mais usados no gênero, mas os converte em seu favor), adaptando o livro do britânico Adam Nevill, “No One Gets Out Alive”, parece ser mais um terror de fantasmas, mas vai muito além disso.

A trama envolve uma maldição ancestral, uma espécie de serial killer de mulheres e um altar de sacrifícios (que contém uma caixa misteriosa que jamais recebe explicações, e nem precisa). Cristina Rodlo é uma ótima revelação e segura bem as pontas como a protagonista sofrida Ambar. Curto e grosso, Ninguém Sai Vivo cumpre o que promete, como um grande exemplar de seu gênero.

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