O Mandaloriano – 3ª temporada
Seguindo por um arco mais definido da retomada de Mandalore pela sua espécie, O Mandaloriano – 3ª temporada consegue unir o que essa produção tem de melhor, desde aventuras isoladas (como aquela divertida envolvendo Jack Black e Christopher Lloyd), até momentos fincados na cronologia (tanto da série quanto do universo de Star Wars).
A relação de Din Djarin e Grogu, que evolui ao ponto da paternidade assumida, até de maior protagonismo envolvendo a Bo-Katan (que reassume o Sabre Negro e a liderança de seu povo), dos momentos pontuais e políticos em Coruscante com o Dr. Pershing e a ex-oficial imperial Elia Kane, equilibram a narrativa que retorna muito mais suntuosa com efeitos especiais, efeitos práticos e portentosas sequências de ação pelo espaço ou em terra, a nível cinematográfico e superior às temporadas anteriores.
Levando os mandalorianos da lama ao reinado e fortalecendo sua rica mitologia com diversas passagens, bons diálogos e situações divertidas envolvendo Grogu e os droids, O Mandaloriano – 3ª temporada ainda se mantém com soluções seguras para situações que poderiam ser mais adversas (com exceção dos episódios finais, incluindo o clímax, mais uma vez impressionante), mas satisfatória o suficiente em sua premissa de ser uma aventura saudável pelo universo de Star Wars, nem tão sisuda demais (como Andor), nem tão dispersa demais (como a nova trilogia, da qual essa série se aproxima), dando um desfecho honesto para seu protagonista.
Se O Mandaloriano se encerrasse por aqui, seria um bom fechamento, mas é claro que Jon Favreau ainda tem muita história para contar. E quem ganha, somos nós.