Rotas do Ódio chega em sua terceira temporada
Domingo agora, dia 04 de agosto, às 23h, estreia a mais nova temporada da série brasileira produzida pela Panorâmica em coprodução com a Modo Operante e a NBCUniversal International Distribution. Rotas do Ódio se passa em São Paulo, acompanhando casos desafiadores de violência através da DECRADI, a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
A equipe de investigação é liderada por Carolina, uma delegada corajosa interpretada por Mayana Neiva; e seus parceiros são Julio Pedrazza (Antonio Saboia) e Teodoro (Marat Descartes). Mais uma vez, a gangue neonazista liderada por Capitão (Rafael Losso) cruzará os caminhos da delegacia. A terceira temporada contará então com quatro episódios.
A delegada ganhará ainda um aliado na investigação com a chegada de Miguel (Samuel de Assis), um advogado de uma ONG que defende os direitos internacionais de refugiados. A imigração será o foco dessa temporada, que trará casos de exploração de refugiados.
Rotas do Ódio
A pesquisa foi realizada por Susanna Lira, que já havia dirigido um documentário sobre intolerância anteriormente, em 2016 (Intolerância.doc). A diretora viu nesse trabalho a oportunidade de criar entretenimento ao mesmo tempo em que usa casos reais para denunciar crimes que acontecem diariamente por São Paulo. Mas que não são capas de jornais.
Séries brasileiras estão com tudo
A vida da delegada Carolina foi marcada pela dificuldade. Mas a obstinação e a perseverança são características que a acompanham desde a infância. Nesta temporada a personagem continua a enfrentar a resistência do próprio sistema público de segurança em manter ações para as questões dos direitos humanos. Dessa vez, a série vai abrir um pouco mais o lado pessoal da delegada e trazer até um par romântico.
Por mais que seja uma série de entretenimento, Rotas do Ódio nos mostra casos que estão mais próximos do que imaginamos. É uma série muito relevante, pois lida com o respeito à diversidade, xenofobia, sempre fazendo o público pensar e reagir. Com muita empatia e representatividade, a série se baseia na Declaração Universal dos Direitos Humanos.