Seis Mulheres para o Assassino
Com Seis Mulheres para o Assassino o diretor italiano Mario Bava dá início ao estilo giallo com essa trama envolvendo figuras do mundo da moda, um diário cobiçado e um assassino mascarado. Estilo esse que refletiria no trabalho de Chespirito (em especial nos episódios de terror de Chapolin) até a origem do subgênero slasher (da qual Pânico parece ter emprestado os melhores elementos).
Com tomadas impressionantes, mortes grotescas e número de suspeitos efetivo, Bava primeiro se preocupa em estabelecer o problema (com a morte de uma modelo, que só então resvala para os segredos da grife), para depois criar o mistério entorno do diário, com as mortes das garotas acontecendo em situações deliciosamente inventivas, tudo isso embalado por uma ambientação gótica e um vaivém de possibilidades.
Sem um protagonista para chamar de seu, qualquer um pode ser a pessoa por trás ou na frente da faca, com a revelação ocorrendo no começo do terço final e a resolução entregando ainda mais momentos satisfatórios antes do fim, onde não sobram muitas vítimas ou suspeitos para contar história.
https://www.youtube.com/watch?v=1F6MIAW-Db8