Bar Doce Lar

George Clooney dirige Bar Doce Lar, esse filme extremamente agradável sobre memórias e amadurecimento, focando muito mais no desenvolvimento do seu protagonista do que em um enredo. Esta é uma adaptação da auto-biografia homônima do autor J. R. Moehringer (que além de atuar como ghostwritter, já ganhou o Pulitzer como jornalista).

Dessa maneira, o espectador transita entre os anos 1970 e 1980 pelo ponto de vista de um garoto, seus problemas com o pai, o carinho pela mãe, o senso forte de comunidade familair (e outro que ele desenvolve no bar), além da relação paternal com o tio, neste que é um dos melhores papéis de Ben Affleck, mais naturalista, simpático e com o devido tempo de tela.

Tye Sheridan, porém, consegue sustentar muito bem o longa como protagonista, nesse filme que mesmo narrando eventos reais, não apresenta nada de novo quanto a dramas biográficos, tanto na fotografia quanto na trilha, das passagens com frases de efeito.

Tudo em Bar Doce Lar (ótima tradução, por sinal) é uma delicinha. Otimista e com suas lições, acaba sendo aquela sessão que parece um abraço.

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