American Horror Story 6 – Roanoke ou um reality?

Hoje falaremos da sexta temporada da série American Horror Story. Eles começam dizendo que a temporada foi baseada em fatos reais (mas, na verdade, são tão “reais” quanto a Bruxa de Blair) e toda a pegada vai em intercalar a série com entrevistas estilo reality-show dividindo os atores (Cuba Gooding Jr. e Sarah Paulson) e os personagens “reais” (André Holland e Lilly Rabe).

A história gira em torno do casal Matt e Shelby Miller, que após eventos traumáticos em Los Angeles se mudam para o meio do mato no meio do nada, em uma casa mais mal assombrada que a casa de “Mãe“, vencendo um leilão contra uns rednecks mais assustadores que a família do Texas Chainsaw Massacre. Só nos primeiros minutos, na cena do leilão já deveriam ter percebido que havia algo MUITO errado com toda a parada, mas enfim… uma vez na casa, coisas cada vez mais assustadoras e sombrias começam a acontecer.

Para quem já acompanha a série desde a primeira temporada, a pegada que eles estabeleceram é sensacional e coerente desde os primeiros episódios: cada pessoa morta, seja por acidente, assassinada ou destroçada por fantasmas continua rondando o local mal assombrado, fazendo parte da “população” da região e colaborando para trazer mais e mais “residentes” para o reino dos mortos. Há toda uma interação entre as histórias desde os primeiros assassinatos, por volta do século XVII até os dias de hoje, passando por vários moradores antigos, psicopatas foragidos e gente pra lá de sinistra.

Para quem curte, é um prato cheio. Para quem nunca assistiu a série, recomendo começar da primeira temporada, pois todas são sensacionais e cada uma delas é independente. A primeira temporada lida com uma casa mal assombrada, a segunda com um asilo mal assombrado, a terceira com covens de bruxas de New Orleans, a quarta sobre freak shows, a quinta sobre um hotel mal assombrado (com direito a Lady Gaga fazendo uma vampira muito sensual) e a sexta agora trás o cenário de Roanoke e os peregrinos.