Everything Sucks! Revivendo a década de 1990
Em 1996, na cidade de Boring, alunos dos clubes de teatro e vídeo encaram os altos e baixos da vida adolescente nos tempos do videocassete.
A Netflix lançou recentemente uma série fofa que vai agradar mesmo quem não viveu bons tempos nos anos 1990. Everything Sucks! Algo como “Tudo é uma grande bosta”. Afinal, não é assim que os jovens encaram a vida escolar? E a amorosa? XD
Essa é uma série despretensiosa, com episódios curtos, que se encaixam tanto na comédia quanto no drama.
A história de Everything Sucks!
A trama gira em torno de Luke (Jahi Di’Allo Winston), um garoto de 14 anos que está começando o colegial na Boring High School. Ele impressiona seus amigos geeks convidando Kate (Peyton Kennedy) para sua casa com o intuito de consertar sua câmera (aham, senta lá). A saber, todos eles participam do “Clube de Audiovisual” da escola, coisa que dificilmente encontramos aqui no Brasil.
Kate é filha do diretor da escola e vive um conflito interno por conta de dúvidas referentes a sua sexualidade. Assim, num misto de amizade e romance, acompanhamos Luke, Kate e seus amigos pelo ano de 1996. Acabamos conhecendo também a mãe de Luke, Sherry, e o pai de Kate, Ken. Eles também vão se descobrir muito aventureiros, na medida do possível.
Assiste sim!
Everything Sucks pode começar meio arrastada, parecendo que não tem muito pra onde ir. Mas continue assistindo, afinal, a história é divertida e caso isso não seja suficiente, existem muitas homenagens aos anos 1990 pra você conferir. Tem até uma cena dentro de uma Blockbuster (ah, que saudade de ir na locadora…)! Cativante, não?
A Turma do Audiovisual se tromba com o Grupo de Teatro e, para resolver um conflito de interesses, eles decidem se unir e gravar um filme! Claro que a produção é meio tosca, quase num estilo Plano 9 do Espaço Sideral (de Ed Wood, um dos piores diretores de todos os tempos), mas a diversão e a confusão são garantidas! E assim também vamos perceber a evolução dos personagens, que começam bem caricatos, mas vão tomando forma e se tornando pessoas que com certeza nós podemos nos identificar.
Nostalgia
Por se passar nos EUA, algumas gírias utilizadas podem não nos trazer nada à memória. Mas com certeza alguns objetos irão despertar emoções àqueles que viveram a década. No decorrer dos episódios podemos ver muitas VHS bem ou mal gravadas, diskmans, bichinhos virtuais (Tamagochi), pagers inconvenientes e até a histórica internet discada (com direito ao barulhinho)!
Reparem na personagem da Kate. Ela bem que poderia ser irmã do Dustin de Stranger Things, hein? Eles são muito parecidos! E muito fofinhos também.
Então se você curte os anos 90, separa aí umas 4 horinhas do seu domingo e liga na Netflix pra conferir essa série curtinha, que pode te prender (ou não) e que tem um bom gancho pra uma possível segunda temporada!