A Liga da Justiça e os Jovens Titãs
Uma boa maneira de se trabalhar os Titãs
Em A Liga da Justiça e os Jovens Titãs, Robin (Damian Wayne) é forçado a trabalhar com os Jovens Titãs após comprometer uma missão da Liga da Justiça. Mas o vilão Trigon passa a controlar todos os membros da Liga, fazendo com que as duas equipes se enfrentem.
Seguindo a linha de outros longas animados da DC com estética dos Novos 52, Sam Liu mantém a personalidade e a linha narrativa estabelecida antes, em uma história que já vimos dezenas de vezes, mas dentro de uma fórmula funcional.
Por isso, novamente temos Ravena perturbada pelo plano maléfico do pai, Trigon. E a interação entre pai e filho, que rola com Batman e esta versão do Robin. No mais, diretor e roteiristas sabem usar os mecanismos a favor do enredo, acertando principalmente na relação entre os adolescentes (Ravena e Damian, Estelar e Dick, Mutano e Besouro etc), fornecendo ótimos e divertidos momentos dos personagens, principalmente na cena do parque, que felizmente esquece um pouco tanto heroísmo, pra focar na humanidade de cada um.
É claro que o filme é previsível do começo ao fim, mas em mais um reconto, é de se esperar certas situações já vistas em animações anteriores e até nos quadrinhos e seus infindáveis reboots. Mas isso não tira os méritos da produção. Vale ressaltar ainda a maneira inteligente que o diretor trabalha o uso de um “Superman maligno” e de como ele conseguiu encaixar o tão querido Cyborg no meio dos jovens, ainda que certas saídas de roteiro sejam bastante convenientes.
A Liga da Justiça e os Jovens Titãs é um longa escapista e divertido, que vale a sessão.