Terror no Estúdio 666
Também conhecido como: Untitled Foo Fighters Project
Homenageando o Rock ‘n Roll e os filmes de terror antigos, a banda Foo Fighters traz muitas risadas e memórias afetivas ao cinema com o filme Terror no Estúdio 666.
Utilizando a manjada narrativa de que o “Rock é coisa do Diabo” e que “é sempre o vocalista de um grupo que destrói tudo para seguir carreira solo”, o longa consegue agradar desde os produtores musicais até os fãs de filmes de terror trash.
Com uma história do próprio Dave Grohl, os roteiristas Rebecca Hughes e Jeff Buhller dão vida a um filme de terror com tudo que temos direito. Como os grandes clássicos de terror do cinema, Terror no Estúdio 666 faz de tudo para levar os fãs à loucura, sempre com muito sangue, ossos expostos e mortes pra lá de sobrenaturais de tão absurdas.
Terror no Estúdio 666
A banda cria um cenário totalmente underground onde eles estão tentando lançar o 10° álbum da sua carreira, porém, sem criatividade para criar, eles conseguem arranjar uma casa onde podem se isolar e para tentar fazer esse novo álbum acontecer.
O demônio logo trata de possuir o vocalista da banda e Dave vai, aos poucos, mostrando o mal que mora nele e com isso matando todos os integrantes da banda, uma morte mais surreal que a outra, bem no estilo dos anos 1980.
O filme é recheado de indiretas e piadas sobre bandas de rock como Pearl Jam, Led Zeppelin, e uma piada que culmina na morte do entregador de lanches que faz uma comparação entre Foo Fighters e Coldplay (desculpe pelo pequeno spoiler).
A trama aposta também em muitas referências de músicas antigas da banda, e o som, nem se pode falar de tão incrivel que é, eles praticamente fazem um show pra gente, há fios pela casa inteira, instrumentos que só de eles pegarem nas mãos os fãs já entram em êxtase, como quando o Pat Smear pega a guitarra pra tocar ferozmente e Dave divide a sua com Taylor Hawkins. Os fãs piram!
Então pegue a sua camiseta da banda (que eu sei que você tem) e vá curtir Terror no Estúdio 666 de braços abertos, e olhos também, para não levar um susto.
Por Ane Freitas