O Último Jogo – The Blackout Experiment
Tédio do começo ao fim
Em O Último Jogo – The Blackout Experiment, seis estranhos acordam dentro de uma sala repleta de armas, onde terão que fazer uma escolha terrível. Essa trama não é especialmente criativa, pois o filme bebe muito na fonte da franquia Jogos Mortais, mas muda alguns detalhes no seu roteiro.
Aqui seis estranhos acordam em uma sala que nunca viram antes, o lugar está repleto de armas e, a princípio, eles não sabem o que estão fazendo ali ou como sair dali. Logo descobrem um vídeo onde a Dr. Kasuma (Cheverly Amalia) explica o que vai acontecer.
A conclusão é meio óbvia, uma vez que já vimos vários filmes com uma premissa bem parecida, o que muda aqui é como, quando e por quê, mas os personagens são colocados diante de uma escolha que parece impossível, mas que terá que ser feita.
Os personagens
Esse definitivamente não é um filme de personagens, pois não se aprofunda em nenhum dos seis que aparecem em cena ou sequer na Dr. Kasuma. A ideia do filme é justamente essa: colocar várias pessoas em uma situação difícil, enquanto elas sofrem, morrem e matam sem que a plateia se apegue a elas.
No entanto, enquanto essa trama se desenvolve e as seis vítimas tentam entender o que se passa ali e pensar sobre o que vão fazer, eles começam a conversar e somos expostos a um pouco mais de informação sobre suas vidas.
É a partir dessas conversas e do que vem à tona que a plateia começa a teorizar sobre qual seria o motivo para eles estarem naquela situação. Eles foram escolhidos ou pegos de maneira aleatória?
Aspectos técnicos de The Blackout Experiment
O filme é bem simples, com orçamento baixo e poucos recursos. Seu roteiro, no entanto, se adapta a isso, já que o elenco é composto apenas de sete pessoas, o cenário é sempre a sala onde eles foram trancados, e toda a ação do filme se dá em um dia, portanto não há troca de roupas.
Mas o roteiro também se preocupa muito pouco com a história, a trama é praticamente a mesma de Jogos Mortais e, embora alguns detalhes sejam alterados e esse filme seja consideravelmente menos violento, não existe nenhuma criatividade no longa.
As atuações não chamam a atenção e como o filme faz questão que o telespectador não se apegue aos seus personagens – afinal a ideia é matar um por um até o final – é quase impossível torcer por eles, já que é difícil se importar com eles.
O Último Jogo – The Blackout Experiment é um filme que pretende mostrar seus personagens sendo torturados de várias maneiras possíveis, mas ele acaba torturando o telespectador que não vai se assustar, se entreter ou sentir qualquer emoção além de tédio enquanto o assiste.