Bem-vindos a Marwen, com Steve Carell
O diretor Robert Zemeckis acerta novamente o coração do público (algo que ele já tinha feito de maneira excelente duas décadas atrás com Forrest Gump) com Bem-vindos a Marwen. Aqui ele narra os eventos reais da vida de Mark Hogancamp, um homem que foi agredido severamente em um bar e que entrou em coma, vindo a perder a memória, esquecendo da família e dos amigos. Para recuperar suas lembranças, Mark constrói uma maquete em miniatura de uma cidade belga chamada Marwencol, com bonecos representando as pessoas queridas com quem convive.
Steve Carell está em um de seus melhores papeis aqui, entregue emocionalmente e de maneira sensível, com um protagonista também gentil e agradável (à maneira de Forrest, é bem verdade), com sua particularidade envolvendo bonecas e bonecos como o diferencial da produção.
Zemeckis, como de praxe, investe em espetaculares efeitos especiais para representar alguns atores figurados como bonecos (o que equivale a metade do filme, gerando um harmonioso equilíbrio entre fantasia e realidade), enquanto emociona o espectador com uma trama sem igual, mas tão próxima de nós. Empatia é a palavra-chave por aqui. Bem-vindos a Marwen é Belíssimo.