O Projeto Adam

Shawn Levy retoma seu tema sobre paternidade (que ele havia explorado no ótimo e emocionante Gigantes de Aço em 2011), brincando dessa vez com o tema da viagem do tempo, bem descomplicada, aventuresca e divertida à sua maneira. Não há nada nessa ficção científica juvenil que elabore demais ou use de termos incompreensíveis em O Projeto Adam; tudo opera dentro do senso comum e da fácil digestão por parte do espectador, cumprindo assim a premissa de ser uma típica “sessão da tarde”.

Ryan Reynolds segue sua parceria com o diretor (após Free Guy), com seu protagonista de sempre, que funciona ainda mais ao lado da contraparte mais jovem, na figura do promissor Walker Scobell, que sabe replicar os maneirismos do astro, ajudando a estabelecer as comparações de uma mesma pessoa. As pontas de Mark Ruffalo, Jennifer Garner e Zoë Saldaña em O Projeto Adam são estereotipadas, mas também bem-vindas, por pontuarem bem o lado emocional dessa narrativa clichê, mas leve e bem intencionada, que ainda explora bem as sequências de ação e dos efeitos especiais, para contar uma história sobre segundas chances, com o tempo como desculpa para o escapismo fugaz.

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