Abrindo o Armário – Documentário

Abrindo o Armário é um documentário brasileiro que quer falar sobre a liberação e as conquistas do movimento gay no Brasil, e para tal, coleta depoimentos dos mais variados tipos de pessoas, de diversas idades e de diversas sexualidades.

Muitos dos depoimentos se focam em como cada entrevistado se assumiu, ou para a família ou para os amigos, mas alguns vão mais fundo e falam de sentimentos mais profundos e de experiências íntimas.

Uma coisa extremamente interessante no filme é justamente a variedade de entrevistados. Variedades que começam em coisas mais básicas como a idade de cada um, passam por orientação sexual e chegam até a diferenças nas histórias que eles contam. Por isso, nós temos pessoas mais velhas contando que embora sejam assumidos, esse nunca é um assunto que é comentado pela sua família e pessoas mais jovens, comentando que a família aceitou a sua sexualidade sem qualquer problema. E temos depoimentos que contam exatamente o contrário.

Linn da Quebrada

O filme também se preocupa em não focar só em uma letra da sigla LGBTQ+, por isso, ele apresenta pessoas transgêneras, queers, drag queens e não binarias, também contando as suas histórias. Entre as pessoas entrevistadas para o documentário estão Linn da Quebrada, cantora, Bayard Tonelli, Ciro Barcelos, ambos integrantes do grupo Dzi Croquettes, Kami Kat, jogador profissional de League of Legends, Jup do Bairro, DJ e rapper, Marlon Parente, cineasta, Fabiano Canosa, produtor, Udilê Procópio, cantor e muitos outros. A opção de entrevistar pessoas diferentes, com experiências diferentes, em profissões e idades diferentes mostra ao espectador não só diferentes pontos de vista, mas que também não existe um único jeito de ser gay, ou transgênero, ou queer.

Junto com os depoimentos, Abrindo o Armário também nos mostra diversas performances artísticas que deixam o filme ainda mais interessante.

Uma das performances do filme.

“Rodado no Rio e São Paulo, o longa registra depoimentos dos personagens mais experientes que se mesclam aos dos mais jovens. Ressaltando individualidades, demandas e reivindicações dos personagens das décadas que se seguiram aos agitados anos 70 até os dias de hoje. O documentário apresenta um debate sobre a intolerância no passado e na atualidade, mostrando a importância que o segmento LGBTQI+ conquistou na moderna sociedade de consumo e seu protagonismo no mundo político, social e artístico nesse início do século 21.” (Press book)

Disputando com longas de ficção e outros gêneros, o documentário conquistou o Prêmio de Melhor Filme no 6º FRICINE – Festival Internacional de Cinema Socioambiental (Nova Friburgo, 2017). Também foi selecionado para o IV Festival Internacional de Cinema Documental e Transmedia (Portugal, 2018), para o 21º FAM – Florianópolis Mercosul Audiovisual (2017); e o 3º Festival Internacional de Cine de Derechos Humanos – Bajo Derechos Humanos – Bajo Nuestra Piel (Bolívia 2017). (Press book)

Abrindo o Armário é um filme extremamente necessário, que é capaz de causar reconhecimento, conhecimento e novas experiências aos espectadores, fazendo com que preconceitos sejam revistos e acabados.

Abrindo o Armário vai ser exibido na rede Cinemark, pelo Projeta às 7 e entra em cartaz no dia 16 de Agosto.

Abrindo o Armário

Nome original: Abrindo o Armário

Elenco: Artur Francischi, Bayard Tonelli, Ciro Barcelos, Evandro Diegues, Fabiano Canosa, Gabriel "Kami" Santos

Gênero: Documentário

Produtora: Luba Filmes

Distribuição: Elo Company

Direção: Dario Menezes e Luis Abramo

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