Batman – O Longo Dia das Bruxas – parte 1 e 2

Animação bastante decente dirigida por Chris Palmer, com uma pegada mais cinematográfica (e menos lúdica, como outras produções animadas do homem-morcego), adaptando um dos melhores quadrinhos do Batman: o homônimo Batman – O Longo Dia das Bruxas criado por Jeph Loeb e Tim Sale, ainda que as características visuais não sejam em nada aproveitadas por aqui (não é um problema, mas seria incrível se tivesse sido).

É interessante também relembrar como Christopher Nolan bebeu dessa fonte para O Cavaleiro das Trevas e muitas das situações envolvendo Batman, Gordon e Dent no terraço evocam o filme de sucesso, fechando o círculo de inspiração.

Não entendi bem a necessidade de dividir o longa em duas partes, pois ele poderia ter funcionado legal numa tacada só, mas também não chega a incomodar essa cisão, que é bem separada, com a primeira parte se encerrando após o confronto alucinado com o Coringa.

E mesmo tendo relido a minissérie no começo do ano, não me lembro dos momentos com a Hera Venenosa e o Espantalho existirem no original, mas foram efetivos na animação, fortalecendo o arco de aprendizado de Bruce, tanto em relação a superação da morte dos pais, quanto em seu lado detetivesco, que segue em desenvolvimento. A forte presença de Seline Kyle como Mulher-Gato é mais do que bem-vinda.

Batman – O Longo Dia das Bruxas recebe um tratamento à altura e é um prato cheio para fãs de carteirinha do personagem ou para aqueles que acabaram de descobri-lo e estão começando a carreira junto do morcegão.

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