Cadáver, possessão forte e filme fraco

Um exorcismo chocante foge de controle. Então, meses mais tarde, Megan Reed (Shay Mitchell) está trabalhando em um necrotério quando recebe um cadáver desfigurado. Megan começa a ter visões horripilantes e a suspeitar que o corpo pode ser possuído por uma força demoníaca implacável.

A saber, a produção é da mesma equipe de O Homem nas Trevas. Já a direção fica por conta do holandês Diederik Van Rooijen. O nome original é A Possessão de Hannah Grace, mas provavelmente ficaria muito batido com tantos exorcismos de não sei quem por aí, né…

Cadáver é, infelizmente, um filme totalmente clichê. Assim sendo, começa com um exorcismo mal sucedido num passado recente. Em seguida conhecemos Megan. Ela é uma ex-policial que teve um trauma durante um serviço. Por meio de breves olhares sobre sua rotina, conhecemos um pouco da sua vida. Mas bem pouco. Término de namoro recente; pai policial; esportes para acalmar os nervos e grupo de apoio. Ela luta contra o vício em pílulas e álcool.

Cadáver

Megan consegue então um emprego no turno da noite de um necrotério. Um filme muito bom sobre isso é O Principal Suspeito, de 1997 com Ewan McGregor. Não Cadáver. Eu gosto de filmes de terror, mas esse foi uma grande decepção. Até as pessoas que geralmente tem medo, não tiveram. A narrativa se repete, não inova. Chegamos a ficar entediados e com sono. Uma pena.

A garota que faz o papel da morta possuída está bem assustadora e realista. Aproveitaram o fato de ela ser bailarina para colocarem seu corpo todo torto em posições complicadas. Decerto os outros personagens estão ali somente para morrer. Em conclusão, melhor rever O Exorcista.