Cherry – Inocência Perdida

Formulaico e simplista, o drama Cherry – Inocência Perdida jamais se decide se quer ser romance adolescente ou uma crítica sobre a Guerra do Iraque, com passagens ora monótonas, ora nojentas, e com uma narrativa confusa, que ora opta pela quebra da quarta parede (que jamais funciona), ora opta por uma narração em off (que soa pedante e cafona).

Além das performances telegrafadas e pouco inspiradas de Tom Holland e companhia, o mais alarmante nessa produção é o uso praticamente amador da direção de arte que brinca com o color granding como se feito por um estudante de edição deslumbrado com os recursos do Premiere. Qual a minha surpresa ao descobrir que o filme é dirigido pelos irmãos Russo, os mesmos que reinventaram o MCU com grandes filmes. É inexplicável.

Quase um grande passo para trás. Cherry é um longa feito para mostrar o amadurecimento de seu astro, mas que nessa adaptação (do livro de Nico Walker), nunca encontra uma linguagem ou lugar. Se fosse por algum diretor de estreia, muitos pormenores seriam perdoados, mas vindo de grandes cineastas da indústria, fica difícil digerir.

Etiquetas

Deixe um comentário

Botão Voltar ao topo
Fechar