O Poderoso Chefinho

O amor de nossos pais é um dos primeiros sentimentos que nos confundem e a Dreamworks Animation resolveu representar isso por intermédio de Tim, protagonista do filme O Poderoso Chefinho, que terá que conviver com seu novo irmão e nesse processo aprender mais sobre família, amizade e negócios.

Enquanto Tim vive no conforto de ter toda a atenção de seus pais, também podemos confortavelmente receber as vozes de Tobey Maguire e Miles Christopher, que parecem não precisar de muito esforço para dar personalidade ao personagem. A animação é muito parecida com aquela vista anteriormente em Os Incríveis (The Incredibles) ou em Cada um na sua Casa (Home), mas consegue, por meio de detalhes significativos, dar todo o sentimento que a animação precisa para falar sobre um assunto complicado para os pequeninhos, similar ao trabalho feito em Cegonhas (Storks).

As músicas, as histórias, a comida na boca e todas as vantagens de ser um filho único vão embora no momento que o novo irmão chega, de taxi, com uma maleta na mão. Nesse momento a primeira pergunta de Tim e de muitas crianças acaba sendo respondida, afinal, de onde vem os bebês? O filme trata isso de maneira cômica e consegue representar muito bem o universo da animação, junto a fábrica de bebês e a justificava inteligente para o nosso bebê gerente ou melhor dizendo, chefinho.

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Grande parte do que virá a partir de então, será transformado em um ambiente corporativo onde o Bebê Chefe exibe suas estratégias de condicionamento humano e mostra como consegue dominar qualquer situação com facilidade, inclusive com o novo desafio imposta pela empresa: impedir que a fofura de um cachorro, que está para ser desenvolvido pela empresa dos pais de Tim surja e acabe de vez com o ramo dos bebes.

O que no começo parte de um confronto entre duas crianças buscando território familiar, começa a tomar forma de uma maneira diferente para ambos e para quem os assiste, quando a cada novo desafio enfrentado por ambos rumo a separação – para um significa o retorno da atenção total dos pais e para o outro a promoção na empresa dos bebês – faz com que ambos se tornem mais próximos e mostrem reflexões sobre amizade, família e amor. Similar ao que você já deve ter visto em Toy Story.

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A animação mostra diversos elementos cômicos para dar uma quebrada nesse peso todo de comoção e acordar todos os dias com um Gandalf na cabeceira deve se tornar um desejo imediato seu quando você ver. Apesar disso, em certo momento a história vai parecer gasta e poderia ser mais completa se fosse dado aos cachorros conceito similar aos dos bebês (talvez na continuação?) teríamos um Dogs vs Babys interessante. O título brasileiro também não acertou muito bem, ele é um empresário e não um gangstar, mas isso é um detalhe que vai lhe passar longe quando ouvir Alec Baldwin dar vida ao bebê com maestria.

Esse mesmo bebê será o responsável por criar o amadurecimento dos personagens e junto com as piadas corporativas cria uma sensação de fantasia quase que real, vai ser difícil não suspeitar do seu irmãozinho quando ele aprontar alguma depois de assistir essa animação

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