Dica de Filme: Power Rangers, o coração dos protetores do universo

Sempre que sai algo novo dos Power Rangers eu geralmente já olho com um pé atrás, não que a evolução da série ao longo de tantos anos tenha sido ruim ou que os últimos filmes tenham levado a marca de o pior desastre de todos, não. Só que Power Rangers é um assunto batido e não tínhamos nenhum motivo especial para em 2017 termos mais um filme da franquia né? Pois bem, querendo ou não o filme veio e creio que tenha desapontado a maioria dos esperançosos que foram vê-lo. No caso desse despretensioso que vos fala a situação foi contrária, entre um probleminha ou outro, temos diversos pontos bacanas que a marquinha aqui no Vitamina.

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Se a maioria dos produtos explora os poderes e todos os recursos que as armaduras dos nossos heróis possuem, esse filme pensou um pouquinho diferente, grande parte da trama vai te levar a conhecer os integrantes e por meio de desafios que essa nova equipe de protetores do universo enfrenta, começa-se a descobrir seus seus anseios, problemas e dificuldades. Essa tentativa de personificar os atores e atrizes na tela vai levar o espectador a acompanhar a construção de um laço de amizade entre cinco membros desconhecidos, completamente diferentes uns dos outros e que tem o dever de juntos, salvar o universo.

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A gafe talvez surja na construção dessas histórias individuais que carecem, muitas vezes durante o filme, de alguma sensatez nas motivações e ações dos personagens, isso fica claro logo no início. Jason (Dacre MontGomery), nosso querido ranger vermelho, rouba uma vaca, coloca dentro do colégio, é pego fazendo isso o que lhe faz perder toda a moral na cidade. Uéééé Jason, uééééé. Zack (Ludi Lin) tem problemas com sua mãe em casa e aí ele passa as tarde no meio de uma construção olhando para o céu, hummmmm, coincidentemente é lá que vai encontrar nossos rangers, huuuummmm e ele é doidão e arrisca a vida com a mãe dependendo dele? Huuuuuuuuuuuuummmmmmmm…

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Mas calma, a demonstração de problemas reais dentre cada um dos rangers é uma grande sacada, ainda mais quando grande parte da virada da trama envolve justamente a maneira como eles têm de lidar com isso. De alguma forma entre costuras e linhas a coisa se remenda bem, ou se preferir, entre um treinamento e outro, necessidades e emoções, grande parte dos porquês vão se esvaindo e o que sobra é a torcida para que aquele time liderados por Zordon (Bryan Cranston) consiga finalmente se transformar e enfrentar Rita (Elizabeth Banks), que como vilã da história quer cavar um buraco no chão usando um gigante de ouro para extrair uma pedra gigante que segundo a história, seria o núcleo da vida no planeta terra. Rapaz, tinha isso na série de TV?

Até hoje não sei qual é a dificuldade deles usarem as armaduras originais ou algo similar a elas mas, nessa versão alienígena da coisa você vai sentir aquela pegada que fizeram com o Max Steel, dele se transformar se fundindo com aquela bola sabe? Bom, tem Megazords se você queria vê-los, tem até uma explicação para eles.

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Se você não assistiu pelo menos umas 5 temporadas (é assim que eles chamam?) de Power Rangers provavelmente vai ficar meio de cara com esse filme. Mas, entretanto, contudo, porém, todavia se em você ainda existe uma pequena criança que queria ser o azul porque era o único que crescia e ficava do tamanho dos outros rangers, bem, então essa dica foi certeira para você, até porque membros da antiga equipe dão uma leve raspada no filme. Mas se você é desses, já deve ter assistido né?

E vocês? Prontos para morfar?

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