O futuro da colonização humana do Sistema Solar – Curta Metragem

Colônias humanas em Marte, em asteroides, nas luas Europa (de Júpiter) e Jápeto (de Saturno), naves partindo – talvez para sempre – da Terra com colonizadores: imagens estimulantes como estas, e muitas outras, é o que encontramos no curta Wanderers, do artista digital sueco Erik Wernquist. Todo o primoroso trabalho de arte espacial é exibido em sincronia com a retórica inspirada de Carl Sagan – o vídeo conta com um áudio do astrônomo lendo um trecho de seu livro Pale Blue Dot.

Só para aguçar sua curiosidade, vale a tradução do belíssimo trecho da leitura de Sagan usado na abertura do vídeo: “Apesar de todas as vantagens, a vida sedentária nos tornou irritadiços, insatisfeitos. Mesmo depois de 400 gerações em cidades e vilas, nós não nos esquecemos. A estrada aberta continua chamando baixinho, como uma canção da infância quase esquecida.” O astrônomo, talvez o maior de todos os entusiastas da exploração espacial, se refere ao ímpeto humano de enfrentar de peito aberto o desconhecido e expandir suas fronteiras e horizontes – e qual seria a “fronteira final” senão o espaço?

O nome “Wanderers“, que traduzido significa algo como “errantes” ou “viajantes”, tem significado duplo. Ao mesmo tempo em que remete à definição de “estrela errante” que os gregos da antiguidade atribuíam aos planetas, também faz referência a nós mesmos, que viajamos errantes pela superfície terrestre ao longo de centenas de milhares de anos. “Em tempo, espero que saltemos do chão e nos tornemos permanentemente viajantes dos céus”, diz Wernquist.

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Fonte: Galileu
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