Operação Red Sparrow, um thriller de espionagem sedutor

A bailarina Dominika Egorova é recrutada para a “Sparrow School”, um serviço de inteligência russo onde ela é forçada a usar seu corpo como arma. Sua primeira missão, visando um agente da CIA, ameaça desvendar a segurança de ambas as nações.

O diretor Francis Lawrence nunca desaponta e aqui segue sua linha competente de produção, em uma típica trama de espiões, que ora flerta com o mainstream (como Atômica), ora com o sofisticado (como O Espião que Sabia Demais), encontrando um bom meio termo, mais ou menos como Ponte de Espiões, mas com uma identidade toda própria, adulta e quase erótica, que valoriza as curvas de Lawrence (mais maravilhosa do que nunca), em suas expressões congeladas e tensas, que não se envergonha de cenas mais densas (e questionáveis em necessidade de constar, como de estupro e outras de forte violência física).
Jennifer Lawrence
Operação Red Sparrow não perdoa seus personagens, com cenas repletas de pura crueza brutal, enquanto desenvolve um enredo intrincado de formação e de suspense bem resolvido, com uma resolução bastante satisfatória, ainda que replique algumas convenções do gênero.

O elenco é bem encorpado com atuações inspiradas, como a do sempre ótimo Joel Edgerton, abrilhantado ainda por Jeremy Irons e Charlotte Rampling.

Operação Red Sparrow (2018)

Operação Red Sparrow acerta na promessa e entrega um thriller acima da média, encabeçado por uma das melhores atrizes de sua geração e aponta como poderia ser um futuro filme da Viúva Negra (talvez não tão adulto ou violento assim, é claro).

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