Resenha de Corporação Batman Vol. 3

Com as palavras de Alexandre Callari, o editor da Panini: “Tudo chega a um fim” começamos a falar sobre os tantos fins possíveis que Grant Morrison nos trouxe nessa edição. O grupo montado por Batman com diversos heróis é desmanchado, mas isso é somente o pano de fundo para algo muito mais complexo. Morrison quis desmantelar nessa estória toda a família Batman.

Após a primeira aparição de Ra’s al Ghul, a 40 anos atrás, o amor entre Bruce e Tália, infinitos conflitos e Damian se tornando o Robin, tudo isso é parte do caminho para um fim, apesar que, fim seja sempre uma palavra muito vaga quando tratamos de estórias em quadrinhos, mas desde quando Grant Morrison se importou com isso? Talvez por isso ele tenha reunido toda a família Wayne, inclusive a ovelha negra.

E esses quem são? Parece óbvio, mas não é.

Considerando o nível das revistas atuais da DC, essa encontra-se sensacional. Lembrando que não houve reboot para o Batman nos Novos 52. Hoje podemos entender o porquê. Mesmo assim a editora aos poucos vai lapidando os quadrinhos do morcego, finalizando algumas sagas e arcos de estórias que ficaram no passado.

Chris Burnman nos traz uma arte maravilhosa que lembra muito o estilo de Frank Quitely em diversos momentos, recheado ainda com uma ação desenfreada, uma narrativa dinâmica, tudo isso colabora para tornar essa uma edição incrível, que até agora, só nos foi observado um único problema: você vai se sentir obrigado a comprar a próxima edição.

Autores: Grant Morrison (roteiro) e Chris Burnham (roteiro e arte)

Editora: DC / Panini

172 páginas

Fonte: Quadrim

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