The Seven Deadly Sins – 2ª temporada

Nanatsu no Taizai

A história de The Seven Deadly Sins – 2ª temporada segue após a derrota de Hendrickson, com o ressurgimento dos vilanescos Dez Mandamentos, que tinham um potencial imenso de ser a Juppongatana ou a Genei Ryodan da série, mas se relegam ao genérico, como tudo nessa obra realmente é.

Veja bem, fui fã e comprei quase todos os primeiros volumes do mangá na primeira fase e é honesto notar que Nakaba Suzuki se propõe justamente a fazer um feijão com arroz para quem, assim como eu, consumiu o shonen de lutinha dos anos 1990.

Meliodas é tarado como Yusuke, super modesto como Kenshin, cria clones como Naruto e guarda um grande poder como Goku (aliás, Dragon Ball é, de longe, a principal influência aqui, do tipo de luta, aos níveis de poder, passando pelo humor nonsense de algumas figuras).

The Seven Deadly Sins - 2ª temporada

The Seven Deadly Sins – 2ª temporada

Clichês à parte, nessa temporada acompanhamos os principais personagens seguindo por um trajeto de evolução de seus poderes, ao mesmo tempo que se separam, só para se reencontrarem mais adiante. Mas até mesmo esse “treinamento” é deixado de lado e novos personagens surgem, para somar a outros coadjuvantes, sem realmente ter qualquer função narrativa, a não ser encher linguiça.

Tecnicamente, a qualidade da animação cai muito, ainda mais se comparada ao espetáculo que foi a primeira. A trilha sonora também fica mais insossa no comparativo. De qualquer maneira, as lutas e batalhas (aquelas levadas a sério, digo) continuam enervantes e contribuem para o entretenimento escapista a que se propõem, fechando algumas pontas soltas, revelando alguns mistérios e abrindo outras portas. Divertidinho, no mínimo.

Deixe um comentário

Botão Voltar ao topo
Fechar