Traffik: Liberdade Roubada, thriller fraco
Mas com alerta importante
No thriller cheio de ação Traffik: Liberdade Roubada, Brea e John vão para as montanhas numa fuga romântica. Então, isolados em uma propriedade remota, o casal é surpreendido pela chegada de dois amigos, outro casal, Darren e Malia. Apenas quando o fim de semana começa a voltar aos trilhos, uma turma violenta de motoqueiros aparece e começa a atormentá-los. O quarteto é forçado a lutar por suas vidas contra uma gangue que fará de tudo para dar continuidade a operação secreta do grupo.O filme tem direção e roteiro assinados por Deon Taylor.
Brea (Paula Patton, de “Missão Impossível – Protocolo Fantasma”) é uma jornalista que ama o que faz, mas que se vê “traída” pelo seu chefe pois o mesmo escolheu a reportagem de outro profissional ao invés de escolhê-la, numa matéria que ela vinha trabalhando há meses. Ela se encontra triste e desiludida, prestes a perder o emprego. Para contornar a situação e resgatar a felicidade de Brea, seu namorado John (Omar Epps, de “Dr. House”) consegue uma casa para que eles tenham um final de semana romântico onde ele possa pedir sua mão em casamento.
Quem arruma a casa para John é seu amigo Darren, um homem idiota e machista (Laz Alonso, de “Avatar”) que acaba indo para a casa também, com sua esposa Malia (Roselyn Sanchez, de “Ato de Valor”), o que atrapalha John nos seus planos matrimoniais com Brea.
Traffik: Liberdade Roubada
Mas o que importa mesmo, é que antes de chegar à tão esperada casa isolada nas montanhas, Brea e John param em um posto de gasolina muito sinistro, cheio de motoqueiros mal encarados de atitude suspeita. Aí você pensa “Já vi esse filme antes”. O roteiro de Traffik: Liberdade Roubada é bem batido, tendo sequências previsíveis e problemas de direção. Ou seja, parece até um filme para televisão.
Os dois casais acabam descobrindo e se envolvendo numa rede de tráfico de mulheres, por isso, mesmo o filme sendo um tanto clichê, ele aborda um tema super importante, pois foi baseado em um caso real. É assustador pensar que em várias partes do globo pessoas estão sendo sequestradas e mantidas em cativeiro, para serem vendidas como escravos sexuais pelo mundo.
A gangue de motoqueiros é bem estereotipada, com homens rudes, brutos e sujos, e a xerife é interpretada pela horrorosa Missi Pyle, que desempenha bem o papel, fazendo o espectador sentir asco e ódio. Tudo isso junto e mesmo assim o filme é um tanto fraco, sem aprofundamento, só deixando o alerta de que existe sim o tráfico de pessoas e que ele pode estar mais próximo do que imaginamos.
Traffik – Liberdade Roubada entra em cartaz hoje, dia 20 de setembro.