Agente das Sombras
Nada como uma morte em menos de 3 minutos para marcar os filmes do Liam Neeson. E “Agente das Sombras” é o típico mais do mesmo.
Como já estamos acostumados, os filmes do diretor Mark Williams sempre têm muito tiro, porrada e bomba, e com esse não foi diferente. A história é aquela a que já estamos habituados a assistir sobre agentes do FBI que são do mal. Travis Block (Liam Neeson) tem que, por sua vez, deter quem de dentro do FBI está por trás de assassinatos de civis. E o que ele não esperava, era que o “homem mal” fosse, nada mais, nada menos, que seu amigo e diretor do FBI Gabriel Robinson (Aidan Quinn) com quem ele trabalha há muitos anos e tem segredos não revelados.
Travis tem um certo tique nervoso mais parecido com traumas de anos trabalhando para o FBI. Ele trabalha como agente, mas também foi contratado pelo amigo para ajudar outros agentes a se recompor e manter a sanidade mental em dia, ou seja, ele é tipo um coach de agentes do FBI. Há anos nesse ramo, Travis se encontra cansado e quer deixar de lado esse trabalho e ser uma pessoa comum pela sua filha e neta.
Agente das Sombras
Quem se destacou nesse filme foi a atriz Emmy Raver-Lampman, que interpreta Mira Jones, uma jornalista que recebe informações valiosas de um agente que está frustrado por descobrir que o FBI não é o mundo que ele tinha imaginado. Emmy fez poucos trabalhos e ganhou visibilidade por fazer parte do elenco de The Umbrella Academy onde faz a Allison Hargreeves e seu poder é manipular a realidade apenas com sua voz.
Em Agente das Sombras, Mira mostra que jornalista bom é aquele que corre atrás da verdade até o fim, então ela entra nessa aventura com Travis. Muitas perseguições e mortes marcam o filme, que não deixa nenhum desejo de quero mais. É um filme de ação, com coisas de filme de ação. Bom pra quem é fã desse gênero.
Por Ane Freitas