Dica de Quadrinhos: X-O Manowar
Fala nerd, blza? Vos trago mais uma dica quente de quadrinhos! Já parou para pensar como praticamente temos apenas 2 grandes editoras de quadrinhos? Vivemos hoje o ápice nerd da cultura dos quadrinhos nos cinemas. Todo ano, ao menos 2 filmes dos nossos heróis preferidos são lançados em mega produções de Hollywood. Conhecemos heróis da Marvel que jamais compraríamos uma revista para ler. Torcemos para vilões super carismáticos do universo DC, mas na real… você já leu algo diferente do tradicional herói de capa?
Sei que muito provavelmente você vai dizer que já leu muito conteúdo independente. Há uma gama muito grande desse tipo de material, no entanto, além das já conhecidas Marvel, DC e Vertigo (que também é DC), temos também uma outra editora: a Valiant Comics! Fundada em 1989, veio de altos e baixos desde seu nascimento. Mas, afinal, o que eu posso esperar da editora?
X-O Manowar #1
Autores
- Lâminas e campos abertos (X-O Manowar # 1) – Robert Venditti (roteiro), Cary Nord (arte) e Moose Baumann (cor);
- Escapando do Éden (X-O Manowar # 2) – Robert Venditti (roteiro), Cary Nord (arte) e Moose Baumann (cor);
- O despertar do Ômega (Harbinger # 1) – Joshua Dysart (roteiro), Khari Evans (arte) e Ian Hannin (cor).
Sinopse
“X-O Manowar, apresentando Aric de Dácia, sobrinho do Rei Alarico I, um guerreiro valente e arrogante que em uma de suas batalhas ao lado dos Visigodos contra os Romanos, é capturado por uma raça alienígena. Depois de um longo tempo escravizado pelos aliens, Aric foge de sua cela e traja a armadura sagrada de Shanhara, e, com ela, lidera uma rebelião. Quando Aric volta para a Terra, ele descobre que é um planeta totalmente diferente do que se tinha lembrança.”
Trabalhar com guerreiros antigos e alienígenas torna o enredo rico em fantasia, podendo ser explorado de diversas formas.
Um dos pontos mais interessantes do texto de X-O Manowar são as viradas na trama. Vocês podem de fato esperar algo impensado no roteiro, que torna ainda melhor esse excelente título.
Mais para o final, a trama muda novamente, se tornando uma luta entre humanos capturados e alienígenas.
A temática de alienígenas no passado da nossa civilização não é novidade. Mas antes era mal utilizada, focada sempre na influência dos extraterrestres na construção do mundo ou qualquer outra teoria da conspiração. Aqui, não. Aparentemente, além de infiltrar seus bebês por um motivo misterioso, eles vêm ao nosso planeta para conseguir mão-de-obra escrava.
O trabalho de edição da HQM (Editora responsável pela entrega no Brasil) está ótimo. Além de capas alternativas para os colecionadores mais hardcore, a revista traz extras, como a capa de Harbinger brasileira e a original, o que permite ao leitor comparar o trabalho de tradução.
Além disso, um infográfico situa rapidamente o leitor no contexto histórico de X-O Manowar e um texto de Roberto Guedes explica ao leitor o histórico da editora Valiant.
Esta revista é uma boa pedida para fãs de super-heróis e traz novos ares ao gênero nas bancas do País, tão saturadas de grandes editoras com obras que nem sempre correspondem ao seu tamanho.
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