What If…? – Primeira temporada
A primeira série animada da Marvel Studios chegou ao fim, então preparamos um review vitaminado para vocês, falando o que achamos dessa primeira temporada.
O que é “What if…?” nos quadrinhos
A série animada foi inspirada nas histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics, com início em 1977, que teve como idealistas três grandes líderes da Marvel: Stan Lee, Archie Goodwin (editores-chefes na época) e Roy Thomas (roteirista que comandou boa parte das primeiras edições).
A ideia era simples, contar como o Universo Marvel poderia ser diferente se certos “momentos-chave” não tivessem ocorrido da mesma forma de suas edições principais.
What If…? apresentou o alienígena UATU, conhecido como O VIGIA, que serviu como um narrador, onde ele conta algumas histórias, como “O que aconteceria se o Homem-Aranha se juntasse ao Quarteto Fantástico?”, que faz referência à história de quando o Homem-Aranha se ofereceu para se juntar ao grupo, mas teve sua entrada recusada (The Amazing Spider-Man, de 1963). Aqui ele foi aceito, fazendo o quarteto virar um quinteto.
Também tivemos histórias que foram feitas em What If…? que acabaram sendo introduzidas na cronologia dos heróis, como por exemplo “O que aconteceria se Jane Foster encontrasse o Martelo de Thor?”, publicada em 1978 e que acabou inspirando o arco de histórias em 2014 e que, por sua vez, será adaptada para o quarto filme relacionado ao Deus do trovão no MCU; e outras histórias mais dramáticas como “O que aconteceria se Wolverine tivesse matado o Hulk?” ou “O que aconteceria se os X-Men tivessem morrido em sua primeira missão?”, que não foram apresentadas nos quadrinhos originais. Aqui no Brasil, a série ficou conhecida como “O que Aconteceria Se…?”.
A série animada
A série foi anunciada oficialmente na San Diego Comic-con de 2019, apresentando um pequeno teaser que mostrava apenas qual era o estilo da animação. Também foi anunciado um elenco com mais de vinte atores e atrizes, e muitos interpretaram os personagens nos filmes da Marvel Studios, como Hayley Atwell (Peggy Carter), Paul Rudd (Scott Lang), Michael B.Jordan (Killmonger) e Tom Hildeston (Loki).
Com um total de 9 episódios, mantendo uma média de 30 minutos cada, What If…? foi uma aposta que deu certo, usando uma estrutura narrativa parecida com a usada nos filmes, ou seja, apresentar os personagens e contar uma breve história para que em um futuro próximo eles se juntem formando uma equipe para enfrentar algo grandioso.
Aqui na série foi apresentado o grupo chamado de Guardiões do Multiverso. Um ponto positivo é como a Marvel utiliza cenas de seus filmes como base dos episódios, usando a liberdade criativa que o multiverso proporciona para unir, por exemplo, Killmonger e Tony Stark, sem deixar que fique algo confuso ou chato.
A série trabalha muito bem os personagens, dando uma boa profundidade e importância para cada um, e um dos acertos foi tirar o protagonismo de uns e passar para outros, como no caso de Steve Rogers, que pouco aparece, Tony Stark, que na série ou ele está morto, ou virou zumbi ou simplesmente é deixado de lado (como no ultimo episódio), mostrando que novos personagens podem ser tão bons e importantes quanto aqueles que já fizeram seu legado.
O enredo é bom, explicando a origem de cada personagem, fazendo um breve resumo de como é a história original e o que aconteceu após um ponto chave da história ser alterado. Todos os episódios são bem estruturados e não ficam colocando coisas vazias e sem sentido. Você tem um vilão que leva o protagonista a tomar uma decisão que impactará no futuro, você tem zumbis, episódios com mais humor, outros com mais drama, outros super empolgantes e outros mais contidos e menos atrativos.
A arte da animação é muito bem feita, os personagens são bem desenhados, mantendo o visual o mais próximo possível dos filmes, onde você olha para o personagem e sabe quem ele é no MCU, o que ajuda a identificar a mudança dele entre a série e o filme. A ação é muito bem desenhada e coreografada, empolgante e bonita de assistir.
Destaques
UATU (O VIGIA): É o grande narrador de tudo o que acontece, sempre dando emoção e ajudando a entender tudo o que está rolando. Um excelente trabalho de Jeffrey Wright.
DR. ESTRANHO: É, talvez, o principal personagem da trama, e seu episódio é um dos melhores (considerado o melhor episódio por muitas pessoas). Talvez seja o mais importante para série, mostrando como ele pode ser tão poderoso. É o personagem que apresenta a melhor história individual, mais profunda e sentimental. Benedict Cumberbatch é o cara.
CAPITÃ CARTER: É o Capitão América versão feminina, representando tudo aquilo que Steve Rogers representou nos cinemas, mas de uma forma mais carismática e encantadora. Hayley Atwell está fantástica e merece todos os elogios.
ULTRON: Aqui temos um dos melhores vilões da Marvel atualmente, ele é ameaçador, é poderoso e é exatamente o que um vilão deve ser. Ele não tem empatia por nada, tem um pensamento direto e o coloca em prática, o que o torna ainda mais ameaçador que Thanos. É o tipo de vilão que você não tem tanta certeza que pode ser derrotado.
Veredito
What If…? acerta nas suas histórias, arte de animação e nos personagens, trazendo mais profundidade na questão do Multiverso e abrindo diversas possibilidades para os futuros filmes. A série tem seus altos e baixos, mas no geral é uma ótima experiência. O tempo dos episódios é um pouco curto, deixando aquele gostinho de que poderia ter pelo menos mais 10 minutinhos para apreciação, ou então poderíamos ter dois episódios por semana, o que não deixaria baixar a empolgação entre eles.
Vale lembrar que What If…? está inserida no MCU, o que pode trazer algum impacto para os futuros projetos e também poderemos ver personagens como a querida Capitã Carter nas telonas dos cinemas ou até a volta da nossa Viúva Negra, que pode ser reinserida nos filmes graças ao multiverso, assim como foi mostrado no último episódio. A Marvel já confirmou a segunda temporada da série que, segundo Kevin Feige, deverá trazer 10 episódios, um a mais que a primeira temporada.
Abaixo você pode conferir o que rolou em cada episódio de What if…?:
Clique aqui para saber sobre o 9º episódio
O último episódio dessa maravilhosa série animada da Marvel Studios chegou ao Disney+ e a única palavra possível para descrevê-lo é ESPETACULAR, então vamos contar o que aconteceu e o que achamos do episódio de encerramento dessa primeira temporada.
Os Guardiões do Multiverso
Após pedir a ajuda do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) no final do episódio anterior, o Vigia (Jeffrey Wright) começa a reunir seres extraordinários para realizar uma missão praticamente suicida, que é enfrentar Ultron (Ross Marquand), que possui todas as joias do infinito. O episódio inicia com a nossa Capitã Carter (Hayley Atwell) indo atrás de Georges Batroc (George St. Pierre), com a mesma cena de Capitão América 2, contendo até a mesma piada de Natasha Romannoff (Lake Bell) querendo arrumar um encontro para Steve, dessa vez com nossa querida Peggy Carter, mas o Vigia interfere o combate e leva a Capitã Carter com ele.
O Vigia faz o mesmo com T’challa (Chadwick Boseman) enquanto estava salvando Peter Quill do ataque do Ego (Kurt Russel); com Thor (Chris Hemsworth) enquanto lutava contra muitos robôs Ultrons; KillMonger (Michael B. Jordan) em Wakanda; e Gamora que estava em Nidavellir junto com o Anão Eitri e Stark, que estava vestindo uma armadura que aparentava ser a HulkBuster. O Vigia leva Gamora, falando a todos que eles foram escolhidos e então eles aparecem dentro de um bar junto com Dr. Estranho.
Nesse momento Dr. Estranho explica sobre as joias do infinito para todos, assim como fez para Stark em Vingadores: Guerra Infinita (2018) e então o Vigia explica o motivo de ter chamado cada um e os denomina de Guardiões do Multiverso.
O plano contra Ultron
Após decidirem aceitar essa missão, Gamora explica que possui um desintegrador de Joia do Infinito, um equipamento capaz de destruir por inteira qualquer joia, então o Vigia leva todos para um planeta desabitado, para que possam atrair Ultron sem colocar qualquer civilização em risco. Já no Planeta, Dr. Estranho começa a conjurar seus feitiços e então Thor sugere uma celebração, pois a batalha seria apenas no dia seguinte. Após um brinde, Thor solta um raio e então Ultron aparece.
Nesse momento, todos se preparam para a batalha e o Dr. Estranho conjura um feitiço de proteção para cada um, deixando-os protegidos, mas avisa que pode não durar muito tempo. Então temos a melhor cena de batalha da série, podemos dizer que é até uma das melhores do Universo Cinematográfico da Marvel. Vemos Thor jogando um poderoso raio, enquanto T’Challa e Capitã Carter voam para cima de Ultron, e milhões de Mjolnir voando pelo céu graças a um feitiço atingem Ultron a todo momento e até vemos a Capitã usando um deles para voar, que cena maravilhosa.
T’Challa consegue roubar uma das joias e então o Dr. Estranho abre um portal onde uma chuva de zumbis cai em cima de Ultron, e um deles nada mais é que a Feiticeira Escarlate, que deveria manter o vilão ocupado. Depois eles entram em um portal para outro planeta e T’Challa entrega a joia para Gamora, mas então Natasha Romanoff, aquela que enfrentou Ultron junto com Clint Barton, aparece e a Capitã a reconhece, conseguindo convencê-la de lutar com eles.
Uma flecha salvadora
Após conseguirem ativar o desintegrador de Joias, Ultron aparece por um portal e mais uma excelente cena de batalha começa, mas já sem paciência e muito bravo por terem roubado sua joia, ele tenta explodir o planeta inteiro, só que Dr. Estranho absorve todo o ataque, se tornando ainda mais forte e com a aparência ainda mais demoníaca.
Os heróis conseguem imobilizar Ultron para que Gamora use o desintegrador de joias, mas nesse momento eles descobrem que a máquina não tem efeito em outro universo, sendo assim é impossível destruir as joias do infinito. Natasha diz a Capitã que tem um plano e precisa da ajuda dela, então ambas se lançam na direção de Ultron, mas Natasha pega o arco de Clint e a flecha que estava armazenando Arnim Zola (Toby Jones), como foi mostrado no episódio anterior e atinge Ultron, infectando-o.
Quando todos acharam que estava acabado, Killmonger consegue “pegar” a armadura de Ultron e as joias do infinito, dizendo a todos que poderiam salvar cada planeta, mas T’Challa pede a ele que entregue as joias. Killmonger decide ativar o poder das joias, e quando estava prestes a acabar com todos, Arnim Zola, agora controlando o corpo do Visão, se levanta e tenta tomar o poder de Killmonger. Neste momento, quando estavam quase destruindo tudo, Dr. Estranho usa todo seu poder para criar uma pequena realidade, aprisionando Visão/Zola e Killmonger nela.
O fim da missão e o retorno para casa
Após conseguirem deter a ameaça, Dr. Estranho está novamente em sua realidade solitária e diz que será o vigia de Zola e Killmonger. O restante da equipe volta para o bar do primeiro encontro e o Vigia diz que o Multiverso tem uma dívida com todos e que ninguém saberá o que eles fizeram. Uma porta se abre para que cada um retorne exatamente para o ponto em que foram pegos.
Sobrando apenas Natasha na sala, ela se recusa a ir para seu mundo, pois tudo se perdeu e se mostra bem irritada com Vigia, acusando-o de usá-los para histórias próprias. Ele diz a ela que há uma realidade onde a Viúva não existe mais e que ela pode ser transferida para lá. Na cena seguinte vemos os Vingadores enfrentando Loki e Natasha aparece para auxilixar, deixando um gancho para a segunda temporada que já foi confirmada pela Marvel Studios, e também um possível spoiler do retorno da nossa Viúva Negra no MCU.
Veredito
Esse é, sem dúvidas, o melhor episódio da série, é frenético, é agitado e empolgante. O enredo une as histórias de uma forma simples e maravilhosa, confirmando a criação de uma equipe nova que se encaminhava durante a série.
A animação é maravilhosa, além dos conhecidos, tivemos o visual de Gamora e Eitri, que estavam fantásticos e bem parecidos com os filmes. A ação é a melhor da série e pode ser considerada uma das melhores do MCU, toda a batalha envolvendo a equipe, os poderes do Dr. Estranho, Capitã segurando um Mjolnir no alto para sair voando (mas ela não o ergueu, apenas agarrou no ar para ser lançada a uma certa direção).
O Vilão é um dos melhores do MCU, ele é implacável, ameaçador, aquele típico vilão que quando aparece você pensa “FERROU TUDO”, ele chega e destrói tudo e não quer saber de nada, ele tem o poder e faz o que faz porque pode e ponto final. O humor é muito bom, praticamente todo por parte do Thor, com piadas que encaixam bem e baixam um pouco a adrenalina, sendo assim o melhor episódio da temporada.
Contém uma cena após as artes conceituais dos créditos!
“Então é isso, não é? Todas as criaturas então em busca de um lugar para pertencer, para chamar de lar. Quanto a mim, eu sou o Vigia. O Multiverso, cada mundo, cada história é minha casa, e vou protegê-lo até o fim.”
Clique aqui para saber sobre o 8º episódio
O 8º episódio dessa fantástica série animada da Marvel Studios trouxe uma história um pouco diferente sobre Ultron, o robô criado por Tony Stark que desenvolveu vontade própria. Venha conferir o que achamos do episódio com nosso review vitaminado para vocês.
A Era de Ultron
O episódio tem um início semelhante ao filme Vingadores: Era de Ultron (2015), só que dessa vez não são os Vingadores tentando invadir a instalação do Barão Strucker, aqui temos Natasha Rommanoff (Lake Bell), a nossa Viúva Negra, sendo perseguida por Robôs Ultrons em uma cidade russa toda cheia de neve, lembrando a floresta de Sokóvia no filme, mas ela tem apenas a ajuda de Clint Barton (Jeremy Renner), o Gavião Arqueiro, que está com uma grande mudança em seu visual e com uma habilidade não apresentada nos filmes, até o momento.
A dupla consegue destruir a grande horda de robôs com uma empolgante cena de perseguição e batalha, onde vemos toda a habilidade de Clint com seu arco e Natasha com sua moto e briga corporal, então é explicado que eles estão ali na Rússia para terem acesso aos arquivos sigiloso da KGB que podem conter alguma forma de destruir Ultron, que possui todas as joias do infinito, que ele estava usando no final do 7º episódio.
Com o poder das joias, ele começa a invadir mundos e destruí-los, como Asgard, Sakaar, O Soberano e até o Planeta Ego, mas quando chega em Xandar, ele é atacado pela Capitã Marvel (Alexandra Daniels), que mostra toda sua força para impedi-lo, então Ultron usa todas as joias de uma vez, causando uma imensa explosão que devasta diversos planetas.
O Ultron
Em um rápido e direto flashback, nosso Vigia (Jeffrey Wright), o narrador de toda a série, mostra que no universo que conhecemos, Ultron foi criado por Tony Stark (Mick Wingert), desenvolveu consciência própria e tentou criar um corpo usando o berço regenerativo e a joia da mente, mas foi impedido pelos Vingadores, que criaram o Visão com o mesmo princípio de criação de Tony Stark.
Dessa vez os Vingadores não conseguiram impedir que Ultron criasse seu corpo orgânico com a joia da mente, então ele conseguiu unir toda sua consciência e todo o poder da joia em um só corpo, o que fez com que ele ficasse extremamente poderoso, destruindo os Vingadores e terminando seu plano que era destruir todo o planeta com todas as armas nucleares. Isso explica porque na Rússia só tinha a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro, que foram os únicos sobreviventes da equipe de heróis. Há também uma cena bem curta que mostra como Ultron conseguiu todas as joias do infinito.
O plano de contra-ataque
Com seus poderes ilimitados, Ultron começa a escutar a voz do Vigia e então diz que consegue vê-lo, descobrindo que existem mais universos além daquele em que está. O Vigia fica surpreso e assustado, se escondendo dentro de sua realidade espelhada se perguntando como isso é possível e Ultron começa a caçá-lo.
Enquanto isso, a nossa dupla de heróis entra nas instalações da KGB e começa a procurar em todos os arquivos alguma coisa que possa deter Ultron. Natasha acha um escudo semelhante ao de Steve Rogers, mas com as cores do Guardião Vermelho, que foi apresentado no filme solo da heroína (2021). Em um raro momento de descontração, ela pergunta a Clint se o escudo ficou legal nela, mas ele se mostra deprimido com toda a situação, pois sabe que perdeu sua família no ataque de Ultron.
Ao ficar observando os dois, o Vigia se segura ao máximo para não interferir na busca e acabar mostrando onde estava a solução, mas Natasha olha a última coisa que Clint desistiu de olhar e acha os arquivos de Arnim Zola (Toby Jones).
Arnim Zola e a batalha de Vigia x Ultron
Após encontrarem Zola em forma de computador, como vimos em Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014), Natasha e Clint obrigam que ele invada a rede de Ultron para destruí-lo internamente e fazem o download de Zola para uma flecha de Clint, então novamente uma grande horda de robôs chega ao local para impedir os heróis e começa uma batalha.
Clint acerta sua flecha em um dos robôs que então recebe todos os dados de Zola, fazendo com que ele tenha acesso à rede de Ultron, podendo assim chegar a sua matriz e desativá-lo por inteiro. A batalha se estende e temos mais uma perda na equipe, mas ao final Zola explica que não conseguiu se conectar à colmeia de Ultron e diz que, analisando os dados, Ultron não parece estar dentro do universo observável.
Enquanto tudo isso ocorria na Sibéria, Ultron conseguiu acha o Vigia e começou uma batalha entre os dois, pela primeira vez podemos ver um pouco do poder desse ser que, até o momento, só estava “vigiando” e contando as histórias. O Vigia diz que não consegue compreender como Ultron conseguiu fazer isso, então o robô se mostra muito revoltado com o Vigia pois o mesmo ficava vendo tudo acontecer e nada fazia, então ele explica que fez um juramento e não podia interferir em nada, o que deixa Ultron ainda mais bravo e continua seus ataques e dessa vez o Vigia resolve reagir, ativando sua armadura e partindo para o ataque também.
A batalha entre os dois vai se estendendo pelos multiversos, passando por uma realidade de Nova York, outra em Wakanda e outros lugares mas então, o Vigia acerta um soco muito potente em Ultron e foge por um portal de uma realidade diferente. Assim, ele aparece em uma outra realidade, pedindo ajuda de outro personagem para enfrentar tudo isso.
Veredito
Depois de um episódio bem descontraído como o 7º, temos aqui um bem oposto, com pouquíssimos momentos de piadas, muita ação, tensão e novamente mais mortes. O enredo é muito bom, conta exatamente o que imaginávamos que poderia acontecer caso tudo desse errado no filme Vingadores: Era de Ultron, com uma narrativa muito boa e deixando um grande gancho para os próximos episódios e até uma dúvida sobre o visual do Gavião Arqueiro.
As cenas de ação são bem empolgantes, bem coreografadas e mais ágeis. O visual do Ultron é muito bonito, bem fiel ao filme, mas é mais bonito ainda quando ele tem a forma do Visão com armadura e as joias do infinito, dá aquela impressão de um ser muito poderoso e com uma aparência bem vilanesca. O Visão com os olhos vermelhos foi uma ótima solução para mostrar uma alteração de personalidade do personagem. Natasha está maravilhosa, com grande importância no enredo e o Gavião é sensacional, trazendo um peso mais dramático para o episódio, onde você sente que ele está deprimido por suas perdas.
Vemos pela primeira vez o poder do Vigia e sua armadura ficou muito bonita, a única questão é em relação ao seu tamanho, que parece um pouco confuso, pois quando está ao lado do Ultron, eles possuem quase o mesmo tamanho, chegando a ser até mais baixo que o robô, mas ao se encontrar com outro personagem, ele parece ser bem grande. Um ótimo episódio, não é o melhor de todos, mas trouxe um enredo mais cheio, com mais peso para a série, deixando em aberto o futuro e mostrando como o multiverso pode abrir infinitas possibilidades para o MCU.
“CORRA, OBSERVE, NÃO IMPORTA. DAQUI POSSO VER TUDO. NINGUÉM PODE ME PARAR AGORA” – ULTRON
Clique aqui para saber sobre o 7º episódio
E chegou o sétimo episódio dessa cativante série animada da Marvel Studios, que tem como estrela principal o Thor e nós do Vitamina Nerd estamos aqui para contar como foi essa história bem divertida e diferente de todas que já vimos, então bora conferir como foi.
O Príncipe da Festa
O novo capítulo chegou contando uma história diferente do Deus do Trovão, Thor (Chris Hemsworth), mostrando como seria o herói se ele fosse filho único, criado sem a presença de Loki (Tom Hiddleston) que foi devolvido por Odin aos Gigantes de Gelo. Thor cresceu sem a figura de seu irmão e foi criado para se tornar o rei dos Nove Reinos, mas tudo parece pacífico, não temos indícios de batalhas entre qualquer um dos reinos.
Após Odin entrar em seu estado de sono profundo, Thor e seu “grupo de estudo” composto por Lady Sif (Jaimie Alexander), Hogun, Volstagg e Fandral vão para Midgard (Terra) pois o planeta é conhecido como um lugar primitivo e de baixa relevância, então Heimdall não estaria vigiando.
Assim como no primeiro filme do herói, temos a Dra. Jane Foster (Natalie Portman) e sua estagiária Darcy Lewis (Kat Dennings) analisando eventos espaciais que indicariam uma possível invasão alienígena. Ao perceber que uma invasão pode acontecer, ela entra em contato com a S.H.I.E.L.D. e faz o alerta, mas essa invasão é um pouco diferente do esperado.
Thor e seu grupo pousam em Las Vegas e, com um discurso que aparenta ser ameaçador, ele se anuncia como o Príncipe da Festa e com ele vão chegando mais asgardianos e outros personagens conhecidos, como o Executor, Korg (Taika Waititi), Nebulosa (Karen Gillan), Skrulls, Drax, Yondu, Valquiria, Howard o Pato (Seth Green), Grão-Mestre (Jeff Goldblum), entre outros.
O Contato com Thor e a arma para expulsá-lo
Após chegarem em Las Vegas (excelente lugar para dar uma festa, né), Jane Foster tenta falar com Thor e pedir explicações sobre a morte de uma estrela e Darcy vai bater um papo com o nosso querido Howard o Pato. Mas a conversa de Jane e Thor acaba tendo outro rumo, pois ela não resiste ao charme do Deus do Trovão, entra na festa e acabam todos dormindo em um quarto de hotel.
Jane é acordada pelo telefone e batidas na porta e se depara com várias pessoas dormindo ao seu redor. Enquanto ela atende a porta, vemos Rocket Raccoon na pia do banheiro, Jane se depara com agentes da SHIELD querendo falar com ela. Temos Maria Hill (Cobie Smulders) como chefe interina do departamento, após Nick Fury (Samuel L. Jackson) ser nocauteado por Korg e ter ficado inconsciente.
Jane e Darcy são levadas para dentro de um porta avião da SHIELD para explicar tudo, então Maria Hill decide usar sua arma principal contra invasões e aciona o pager da Capitã Marvel (Alexandra Daniels). Enquanto isso, as festas de Thor se expandem por todo o mundo. É neste momento que temos a chegada de Loki, com a aparência de um Gigante de Gelo, que começa a provocar Thor, e quando pensamos que haveria uma batalha, eles começam a rir e se cumprimentar. Enquanto conversam, uma espécie de estrela cadente entra na atmosfera, Thor pede para Loki fazer um desejo e então ela chega, Carol Denvers ou Capitã Marvel, com seu corpo brilhando e pronta para qualquer coisa.
Uma briga entre países
Sem muita conversa, Carol Denvers manda parar com toda essa festa, limpar a bagunça e dar o fora da Terra, mas Thor não aceita e então a chama de Mela Festa. Carol fica com uma expressão de impaciência, de quem está lidando com uma criança mimada. Uma luta entre os dois começa e a cada golpe eles são arremessados para países diferentes (França, Reino Unido, Estados Unidos) e a briga para quando Thor coloca o Martelo no peito de Carol e a chama novamente de Mela Festa.
Já no porta aviões da SHIELD, Maria Hill fica brava com Carol por não conseguir expulsar os invasores, então ela avisa que se ela usar todos os seus poderes, ela poderia abrir uma cratera no planeta e não valeria a pena fazer isso. Elas decidem atrair Thor para um deserto e acabar com tudo, mas Jane Foster não concorda e é expulsa do porta aviões por Maria Hill.
A chegada de Frigga
Jane e Darcy percebem que já que as lendas são parcialmente verdadeiras, devem existir os outros “deuses”, então tentam contatar Heimdall, que ouve o chamado de Jane e a leva através da Bifrost. Thor continua seu tour festeiro pelo mundo e, enquanto se exibia para todos dizendo que ia escorregar na Ópera de Sidney, ele é levado por Carol Denvers e é arremessado em uma geleira. Nesse momento, Jane chega a Asgard e Heimdall a envia para falar diretamente com Frigga (Josette Eales), que conta onde seu filho está.
Na Terra, Carol e Thor estão prestes a iniciar outra briga, com a SHIELD pronta para atirar com armas nucleares quando Frigga, em forma de um holograma, aparece para falar com Thor, que diz que está na Terra apenas para estudar. Sua mãe diz que quer ver o plano de estudo assim que ela chegar na Terra. Carol diz que quase sentiu pena dele e Thor fica desesperado para arrumar tudo.
Ele começa a pedir ajuda para todos e, em um momento ameaçador, ele avisa todos que Frigga está a caminho, deixando-os com medo. Começam um mutirão de limpeza, arrumando tudo que foi quebrado ou sujo, colocando até a Torre de Piza reta (essa foi uma cena engraçada). Quando Frigga chega…Thor está com seu grupo de estudo com lousa e livros e ela observa tentando descobrir a mentira. Carol Denvers chega com um tablet, trazendo informações humanas para estudo, aparentando ser uma amiga e se apresentado para Frigga, que diz saber quem ela é. Quase convencida dos estudos, Thor chama seu martelo, que chega todo enfeitado e mostrando que ele não estava realmente estudando.
Logo após temos um encontro de Thor com Jane, onde ele se declara e a chama para sair, e quando achamos que tudo está se encaminhando para o famoso “Felizes Para Sempre” das histórias de amor clichês, vários robôs Ultrons aparecem e um deles é o Visão, com uma cara mais vilanesca, usando a armadura de Ultron e em posse de todas as Joias do Infinito.
Veredito
Esse certamente é o episódio que mais se diferenciou dos outros, pois o humor está presente em todos os momentos, não temos nenhuma cena dramática ou mortes, tirando um pouco daquele clima pesado que os episódios anteriores deixaram.
Um enredo mais contido e com cortes acelerados, em um segundo você está em Las Vegas, depois na França, aí no take seguinte já está na América, mostrando várias partes conhecidas do planeta, sempre com cenas engraçadas como os Gigantes de Gelo colocando chifres e bigodes no Monte Rushmore, ou Surtur conversando com a Estátua da Liberdade e também cortando toda a energia de uma cidade, entre outras.
A animação é sempre maravilhosa, chega a ser repetitivo falar isso, mas merece elogios. Os personagens são ótimos, temos uma Maria Hill bem mais séria e comandante, Capitã Marvel mantendo sua essência e brava por machucarem Nick Fury, a Darcy é a mais engraçada, Frigga se mostrando ser muita poderosa e temida entre os reinos e um Thor alegre, festeiro e que todo mundo gosta, mas que pode se tornar extremamente perigoso quando quer. Um bom episódio, alegre e descontraído, mas que fica abaixo dos anteriores em questão de enredo e relevância para o MCU.
Clique aqui para saber sobre o 6º episódio
O episódio 6 de What If…? chegou ao Disney+ trazendo mais ação, mais momentos tristes e o que acontece quando uma pessoa com um espírito de vingança coloca um plano perfeito em busca do poder. Vem conferir o nosso review vitaminado!
O início
A história faz um mix de Homem de Ferro (2008), Vingadores: Era de Ultron (2015) e Pantera Negra (2018) para contar a história de Killmonger (Michael B. Jordan), o jovem wakandano que cresceu em Oakland, Califórnia, consumido pelo espírito de vingança por seu pai.
Tudo começa com a primeira cena de Homem de Ferro, onde Tony Stark (Mick Wingert) é atacado pela Ordem dos Dez Anéis, mas diferentemente do filme original, Killmonger chega e o salva do sequestro, fazendo com que todo o legado de Tony como Homem de Ferro seja alterado, pois se não houve sequestro, não houve caverna, e por sua vez não houve uma miniatura do reator ARC e nem a famosa MARK 1.
Em coletiva de imprensa, Tony nomeia Killmonger como chefe de segurança das Indústrias Stark, posto que seria ocupado por Happy Hogan (Jon Favreau), então ao ser questionado sobre como sabia o que ia acontecer, Killmonger abre o jogo e diz que soube de todos os planos de Obadiah Stane (Jeff Bridges) junto com Os Dez Anéis para assassinar Tony, fazendo com que ele assuma o lugar de Obadiah nas Indústrias Stark.
Pepper Potts (Beth Hoyt) se encontra com Coronel James Rhodes (Don Cheadle) e o questiona sobre Killmonger, que faz um breve resumo sobre a vida dele. Pepper então diz estar desconfiada de que ele queira se aproveitar de Tony para ganhar fama, mas ela não consegue farejar nada, o que a preocupa.
Colocando todo o plano em prática
Já dentro das Indústrias Stark como Chefe de Operações, Killmonger conta que em sua tese de Doutorado projetou um drone de combate mas que não conseguiu finalizar a interface, então Tony diz que irá resolver o projeto como uma forma de pagamento pelo seu salvamento.
Após algumas tentativas de construção do drone, eles encontram um problema na fonte de energia. Tony pensa em construir um mini reator, mas descarta a possibilidade rapidamente. Killmonger então cita o Vibranium, que Tony achava que tudo que existia tinha sido usado por seu pai na construção do escudo do Capitão América, mas então lhe é revelado que ainda há muito do elemento com uma pessoa e que eles podem tentar comprar.
Para não gerar problemas para a empresa por fazer negócios no “mercado negro”, Tony resolve mandar Rhodes, que tem cobertura diplomática, para negociar com Ulisses Klaw (Andy Serkis). Parecida com a cena em que Ultron vai atrás do Vibranium, em Vingadores: Era de Ultron, Rhodes está negociando com Klaw quando T’Challa (Chadwick Boseman), em seu traje de Pantera Negra, aparece. Enquanto uma confusão acontece, Killmonger aparece usando uma das tecnologias que Obadiah usaria no Tony Stark e incapacita e mata T’Challa e Rhodes.
Wakanda e a consumação do plano
Após o enterro de Rhodes, Tony revela a Killmonger que sabe tudo o que se passou e então usa o robô que construíram para vingar a morte do amigo. Entretanto, Killmonger derrota o robô e mata Tony usando uma arma de Wakanda. Após investigação, são encontrados itens wakandanos na cena do crime, então é declarado que o exército americano irá atacar. Pepper tenta impedir e insinua que Killmonger está por traz de tudo isso, mas não é ouvida.
Killmonger segue seu plano e se encontra com Ulisses Klaw para chegar em Wakanda. Assim como no filme do Pantera Negra, ele mata Klaw para usá-lo como objeto de barganha para poder entrar em sua terra natal. O rei T’Chaka aceita seu retorno, acreditando que está recebendo uma pessoa que realmente quer fazer o bem. Ele então conta todo o plano dos americanos para invadir Wakanda usando drones de combate, os mesmos projetados por ele e Tony no começo do episódio, cuja fonte de energia é o Vibranium.
Shuri (Ozioma Akagha) e a Rainha Ramonda (Angela Bassett) se mostram desconfiadas dele, mas mesmo assim ele traça um dos planos para impedir a invasão americana. O plano dá certo inicialmente, mas um dispositivo em posse de Killmonger faz com que o plano mude e uma batalha entre drones e a guarda de Wakanda se inicia.
Killmonger luta ao lado de toda a guarda e da Rainha Ramonda, ganhando a confiança de seus líderes. Após vencerem a batalha, Killmonger é transformado no mais novo Pantera Negra mas, no mundo espiritual ele é questionado por T’Challa se tudo isso valeu a pena e é alertado que o poder sem merecimento pode ser ruim. Já nas Indústrias Stark, que agora são de propriedade do governo, Shuri se encontra com Pepper e diz que eles possuem um inimigo em comum e que devem trabalhar juntas.
Veredito
Ótimo episódio, que mostra o que uma pessoa pode fazer para conseguir assumir o poder de tudo, focado em Killmonger, dando grande profundidade ao personagem e deixando em aberto uma união que pode gerar uma equipe feminina no futuro da série.
A animação, como sempre, é muito bonita, com traços bem feitos, deixando os personagens visualmente lindos e com expressões bem destacadas. A ação é muito boa, os combates são bem coreografados, principalmente as cenas de Wakanda, que são sempre um show à parte.
O enredo é um pouco acelerado, mas não é confuso, explica muito bem toda a história e não é cansativo. A união de cenas de 3 filmes diferentes deixou o episódio muito bom, parecendo longo em relação aos outros, mas quando acaba você ficaria mais feliz se tivesse mais alguma cena. Não é o melhor episódio da série, está um pouco abaixo dos outros, mas mesmo assim é um ótimo episódio.
“Os heróis nunca desaparecem. Eles vivem para sempre. Assim como aqueles que eles inspiram a continuar lutando”
Clique aqui para saber sobre o 5º episódio
Chegou mais um episódio dessa maravilhosa série animada da Marvel Studios, que mostra o que pode acontecer quando apenas um detalhe é capaz de mudar tudo, e aqui no Vitamina Nerd você fica sabendo o que rolou no episódio.
Vingadores Apocalipse Zumbi
O episódio se passa durante os eventos do filme Vingadores Guerra Infinita (2017), no momento em que Dr. Bruce Banner (Mark Ruffalo) é enviado para a Terra através da Bifrost e cai no Sanctum Sanctorum, mas diferentemente do filme, ele está sozinho, sem Dr. Estranho, Wong ou qualquer outra pessoa.
Em uma rua deserta, Bruce recebe a visita do Fauce de Ébano (Tom Vaughan-Lawlor) e do Estrela Negra, que aparentemente tem a missão de encontrar a Joia do Infinito para Thanos. Bruce tem a mesma discussão interna com Hulk e não consegue se transformar, aí então que um portal se abre e eles são rapidamente derrotados por Tony Stark, Dr. Estranho e Wong. Ao comemorar a vitória, Bruce percebe que algo está errado. Os três Vingadores se revelam zumbis! 😮
Os zumbis atacam Bruce, mas o Manto da Levitação do Dr. Estranho impede que ele seja mordido. Em seguida, formigas gigantes aparecem, controladas por Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), que derrotam os zumbis. Para fechar a cena, Bruce é levado por Peter Parker (Hudson Thames) para longe.
Aí então assistimos a um vídeo educacional do Peter Parker mostrando como ficar a salvo dos zumbis. Em seguida, temos a explicação de como os zumbis surgiram no momento em que o Dr. Hank Pym tenta salvar sua esposa, a Dra. Janet Van Dyne, que estava presa no mundo quântico, mas ela foi infectada por um vírus e acabou infectando também o Dr. Hank, trazendo o vírus para o mundo normal.
Uma nova equipe
Uma nova equipe se forma para tentar descobrir como resolver esse problema. Peter Parker, Vespa, Bruce Banner, Happy Hogan (Jon Favreau), Bucky Barnes (Sebastian Stan), Sharon Carter (Emily VanCamp), Kurt (David Dastmalchian) e General Okoye das Dora Milaje (Danai Gurira), essa última se junta ao grupo para saber o que houve com o Rei T’Challa.
A equipe recebe um sinal de alerta sobre uma possível base de sobreviventes que tem evoluído na descoberta da cura. Durante o trajeto, a equipe sofre mais um ataque zumbi que conta com a participação de outros Vingadores infectados. Alguns membros dessa nova equipe acabam infectados, enquanto outros conseguem escapar e seguir até o local do sinal.
Uma armadilha por amor
Após um integrante se sacrificar para que todos consigam chegar ao local do sinal, a equipe encontra Visão (Paul Bettany) que não é atacado por não ser humano e tem feito grande progresso na cura. Ele conseguiu manter Scott Lang (Paul Rudd) vivo, de uma forma bem bizarra, mas vivo.
Bucky vai verificar a instalação atrás de um transporte e acaba encontrando T’Challa com a perna amputada, mas em forma humana, e assim descobre o plano do Visão. Ele tem atraído pessoas normais para o local para que sua amada Wanda (Feiticeira Escarlate) tenha como se alimentar. Wanda escapa do seu isolamento e agora temos uma bruxa zumbi virada no ódio e com muita fome.
Após ver que errou, Visão ajuda a equipe a escapar do local e então se sacrifica arrancando a joia de sua testa. Nesse momento, todos os zumbis ao redor entram na instalação, pois é revelado que a joia conseguia manter os zumbis afastados. A equipe escapa em um Quadjet e segue para Wakanda e temos a aparição do Titan louco, Thanos, em forma de zumbi, utilizando a manopla do infinito com 5 das 6 joias.
Veredito
Mais um excelente episódio que, diferentemente dos outros, deixa em aberto o evento mostrando que no próximo episódio possivelmente teremos uma continuação. O enredo é um pouco mais acelerado em comparação com o quarto episódio, com uma pegada mais de terror zumbi e mortes mais gore, mas é efetivo em explicar como tudo iniciou e mantém um bom ritmo.
O humor, como sempre, está presente, aqui mais por parte de Peter Parker e Scott Lang, mas nada exagerado. As cenas de ação são boas, mas curtas, pois todas acabam em morte e o visual dispensa comentários, os personagens são bem desenhados e os zumbis você consegue identificar quem é quem, mesmo com o rosto deformado, mas mantendo algumas características ou então pelo traje do herói. Agora vamos aguardar o desfecho desse evento.
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A série animada da Marvel Studios chega ao Disney+ com o seu quarto episódio, sendo ele o mais sombrio e triste até o momento. O episódio trata da jornada de um Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) tomado pelo luto, e isso faz com que ele vá atrás de mais poderes, mesmo que isso seja algo extremamente perigoso.
O luto e o início de uma nova jornada
O episódio se passa pela mesma trama do filme do Doutor Estranho (2016), onde Stephen Strange está a caminho de um evento, mas diferentemente do filme, ele está acompanhado da Dra. Christine Palmer (Rachel McAdams). Durante o trajeto, eles sofrem um acidente de carro, Stephen não tem lesões físicas graves, não sofre danos em suas mãos, mas Christine acaba falecendo.
Com isso, Strange começa a explorar conhecimento no mundo inteiro e, seguindo os mesmos passos do filme, ele encontra as artes místicas, conhece a Anciã (Tilda Swinton), Wong (Benedict Wong) e os segredos e perigos do Olho de Agamotto.
Então, continuando o enredo, temos a morte da Anciã, e Dr. Strange enfrentando Dormammu para salvar aquela realidade da Dimensão Negra, mas mesmo após todo o ocorrido, Stephen ainda não consegue superar a morte de Christine.
A Biblioteca de Cagliostro
Strange começa a usar o Olho de Agamotto para tentar mudar o passado e reverter a morte de sua amada. Em uma das tentativas, Strange recebe a visita da Anciã explicando que a morte de Christine é um ponto absoluto da história, um ponto que não pode ser alterado. Ele não aceita e há uma breve batalha entre os dois.
Tomado pelo luto, Strange busca mais conhecimentos na Biblioteca de Cagliostro, local de onde vieram muitos livro da Anciã. A biblioteca já havia sido referenciada no filme solo do herói, mas a conhecemos de fato aqui nesse quarto episódio. Mas quem é Cagliostro?
Cagliostro é um personagem das HQs que se torna um mago supremo e é um estudioso de magia, dando muita ênfase no Olho de Agamotto. Aqui temos a presença de O’Bengh (Ike Amadi), que é o guia de Strange pela biblioteca e é um dos supostos nomes de Cagliostro nas HQs, o que supõe que ele esteja servindo como guardião da própria biblioteca.
Os Dois Estranhos e Uatu
Enquanto Strange está na biblioteca, somos apresentados a uma outra versão do Doutor Estranho, uma versão que consegue deixar de lado seu luto. É nisso que este universo começa a desmoronar, então a Anciã “aparece” e explica que houve uma divisão na linha do tempo onde existem duas versões dele, assim ele teria que combater sua outra versão que foi até a Biblioteca de Cagliostro para conseguir todo conhecimento e poder para reverter a morte de Christine.
Os dois Doutores Estranhos se encontram e começam uma batalha épica. Aqui temos um Dr. Estranho sombrio, que absorveu diversos poderes e tem uma aparência mais demoníaca, e que por fim acaba absorvendo os poderes do outro Dr. Estranho. Com isso, ele consegue reverter a morte de Christine, mas mesmo assim, vê toda aquela realidade desmoronar, assim como foi alertado pela Anciã.
Neste momento, vemos o primeiro diálogo de Uatu (Jeffrey Wright) com um personagem. Dr. Estranho pede ajuda ao Vigia para salvar aquele universo, Uatu diz que o seu papel é unicamente o de vigiar e que não pode interferir, e que se pudesse corrigir, ou mesmo punir para salvar aquela realidade, ele o faria. Uatu lembra Strange que ele deveria saber, mais do que ninguém, que interferir no tempo só leva a destruição. E é então que vemos o fim daquela realidade.
Veredito
Mais um ótimo episódio da animação, com um ótimo enredo, mais dramático e sombrio. O episódio é bem focado no Dr. Estranho, onde vemos o seu luto e o quão poderoso esse personagem pode se tornar. A animação, como sempre, é muito bem desenhada, você consegue ver as expressões dos personagens e sentir o que ele está passando no momento.
O episódio não apresenta muita ação e humor, o que faz com que ele destoe dos anteriores, mas apresenta um enredo mais profundo e com um ritmo menos acelerado, fazendo com que o episódio pareça ser um pouco mais longo que os anteriores. Os visuais são ótimos, com destaque para o Dr. Estranho sombrio, no qual é possível sentir uma presença maligna em seu rosto. Agora só nos resta esperar para saber quais os impactos desse episódio no futuro da animação e também do MCU.
“Uma vida, uma escolha, um momento podem destruir todo o universo.”
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Com uma narrativa mais calma e um roteiro menos acelerado, o terceiro episódio de What If…? chegou no Disney+ contando a história de formação dos nossos amados Vingadores, mas de uma forma totalmente diferente, com um grande mix de cenas de grandes filmes solos como O Incrível Hulk (2008), Homem de Ferro 2 (2010) e Thor (2011), e assim, temos a história mais louca até o momento.
A Iniciativa Vingadores
Tudo começa na cena muito conhecida de “Homem de Ferro 2” onde Tony Stark está comendo donuts deitado com sua armadura em uma rosquinha gigante. A cena é praticamente idêntica à do filme, onde ele conversa com Nick Fury e a Viúva Negra aparece, mas ele acaba morrendo dentro da lanchonete. Natasha é acusada de matar Tony, mas foge com o apoio de Nick e inicia uma investigação.
Temos a cena de “Thor”, também muito conhecida, que é aquela em que ele invade a instalação da S.H.I.E.L.D. no Novo México, que protege o martelo Mjolnir. Thor passa pelos guardas, mas morre antes mesmo de conseguir encostar no martelo. Clint Barton é acusado de matar Thor e enquanto está em sua cela, é, supostamente, envenenado. Ao mesmo tempo, Hulk, em uma cena do filme de 2008, na qual o exército do Gerenal Ross o ataca, acaba morrendo antes de Bety Ross consiga chegar para acalmá-lo.
Viúva Negra descobre que o assassino está indo atrás dos candidatos da Iniciativa Vingadores e encontra algumas pistas, então ela liga para Fury, mas é atacada enquanto deixa uma mensagem na caixa postal: “ Fury, eu descobri! É pela filha que morreu!”- e também acaba morrendo.
Um visitante de Asgard
Durante a batalha entre o exército comandado pelo General Ross e Hulk, a S.H.I.E.L.D. recebe a visita do nosso querido Deus da Trapaça, Loki, que dessa vez vem acompanhado do exército asgardiano, além do Destruidor e da Lady Sif. Durante o grande discurso de apresentação pessoal de Loki, ele é interrompido pelo telefone de Nick Fury, ocasionando uma das poucas cenas de humor do episódio.
Então, ele explica o motivo de sua vinda à Terra e ameaça a destruí-la para vingar a morte de Thor, mas Fury o convence a dar um prazo para descobrir o culpado.
O grande responsável
O Agente Phill Coulson lembra que Nick Fury também faz parte da Iniciativa Vingadores e que ele pode estar correndo perigo. Nick consegue decifrar a mensagem de Natasha e procura Loki para conseguir deter o grande responsável por tudo isso.
Na cena seguinte, estamos em um cemitério onde Nick Fury vai até a lápide de Hope Van Dyne, e neste momento aparece Hank Pym vestindo o traje do Jaqueta Amarela, vilão do primeiro filme do Homem-Formiga. Ele começa a culpar Nick e a S.H.I.E.L.D. pela morte da filha Hope, confessa que matou Stark, Clint, Natasha e Hulk (flashbacks mostram como cada um dos heróis foi morto) e também Thor, pois sabia que ele seria recrutado para fazer parte dos Vingadores.
Então começa uma batalha entre os dois, mas temos um Nick diferente, com poderes e reflexos extremamente rápidos, sendo capaz de acertar Hank mesmo em sua forma encolhida. Aí ocorre a revelação de que, na verdade, Loki estava se passando por Nick para conseguir capturar o culpado pela morte do irmão. Após a batalha, Nick fala para Loki que ele já pode se retirar da Terra, mas Loki diz que pretende ficar mais uns dias e então vemos que ele começa seu plano de conquistar o planeta.
Para fechar o episódio, Nick está diante dos caixões de cada Vingador morto e diz a Phill Coulson que ainda encontrará os heróis que a humanidade precisa. Na cena seguinte ele encontra o escudo do Capitão América dentro de um local congelado, e a nossa querida Carol Danvers aparece atrás dele perguntando “Onde é a batalha?”.
Veredicto
Temos aqui mais um ótimo episódio, porém com um enredo mais lento. As cenas de luta são boas, há mais drama, pois acontecem as mortes dos principais personagens, então o humor é bem mais contido, mas ainda temos humor.
A animação, como sempre, é muito bonita, os personagens são bem feitos e as mudanças foram boas, destaque para Nick Fury que mantém seu jeito estrategista e inteligente, Natasha que se mostra mais espiã do que nos filmes, com um ar mais sombrio e para Hank Pym, que foi o vilão da história, com uma aparência mais revoltada quando está sem o capacete, fazendo com que o público sinta toda essa raiva que ele sente contra a S.H.I.E.L.D. e Nick Fury.
Agora vamos esperar pelo o que está por vir, pois mesmo que o Vigia declare em todo início de episódio, que tudo se trata de realidades diversas, não podemos ter certeza de nada, afinal… E se…?
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O segundo episódio de What If…?, série animada da Marvel Studios, chegou ontem (19/08) ao Disney+ e conta a história do nosso querido T’Challa (Chadwick Boseman) de uma outra forma. Diferentemente do primeiro episódio, onde tivemos um roteiro mais acelerado para recapitular os eventos de Capitão América – O Primeiro Vingador, aqui temos um roteiro menos acelerado (não que seja lento) mas que acaba rápido de tão bom e divertido. Nesse episódio temos como base a história contada no primeiro filme dos Guardiões da Galáxia, mas a impressão é que estamos assistindo algo totalmente original, com grandes mudanças nos personagens.
O início da jornada – CONTÉM SPOILERS
O episódio recria cenas do filme de James Gunn, como aquela em que Peter Quill (Chris Pratt) rouba o Orbe contendo a Joia do Poder em seu interior. T’Challa, neste episódio, ganha o título de Starlord e é considerado uma lenda em todo universo. Assim como na primeira cena do filme, Korath (Djimon Hounsou), a mando de Ronan, O Conquistador, chega para impedi-lo de roubar o Orbe, mas ao reconhecê-lo, mostra que é um grande fã de Starlord e diz que pode ser convencido a mudar de carreira, ou seja, deixar de trabalhar para Ronan e se juntar ao Senhor das Estrelas.
Já nos minutos seguintes temos a clássica cena de Yondu (Michael Rooker) onde ele usa sua flecha Yaka para acabar com diversos inimigos. Após isso, em um rápido flashback, vemos o pequeno T’Challa conversando com seu pai, o Rei T’Chaka, e vemos que ele foi abduzido por engano pelos saqueadores que estariam à procura de Peter Quill, e este foi o início de toda a mudança nesta história.
Uma reunião um tanto quanto diferente
Após essa breve apresentação de T’Challa como o Senhor das Estrelas, estamos dentro de um bar onde a equipe de saqueadores está reunida e conversando sobre algumas missões. Então, somos apresentados a uma versão totalmente diferente do Titan louco mais temido do universo, Thanos (Josh Brolin), que deixou de ser aquele genocida e agora faz parte da equipe de saqueadores. Ele conta como T’Challa mudou seus pensamentos sobre como poderia realocar os recursos do universo.
Drax é o barman, seu planeta foi salvo por T’Challa e sua família está viva e também vemos Nebulosa, a filha de Thanos, em uma versão loira e bem elegante, que mostra que tem problemas com o pai e segue seu próprio caminho. Em uma conversa com Nebulosa, T’Challa diz que Wakanda foi destruída e tem algumas lembranças de seu pai e Nebulosa diz que isso se tornou a motivação dele para salvar os outros planetas do universo e que tem um trabalho para ele.
A missão
Nebulosa apresenta a todos as Fagulhas de Gênesis, uma poeira cósmica rica em nutrientes de uma antiga Super Nova capaz de terraformar ecossistemas por completo, e que planeja roubar esse elemento, mas essas Fagulhas estão em posse do Colecionador (Benicio del Toro), que aqui é considerado o Chefão implacável do submundo intergaláctico e, assim como no filme dos Guardiões da Galáxia, tem seu grande museu instalado dentro da carcaça de uma cabeça de um ser celestial, lugar esse conhecido como LUGANENHUM.
A equipe não concorda com a missão, mas é convencida por T’Challa a realizar o saque. A segurança de Luganenhum é feita pela Ordem Negra, o mesmo grupo comandado por Thanos em Vingadores Guerra Infinita, e assim como no filme, a Ordem Negra é composta por Falce de Ébano, Estrela Negra, Corvus Glaive e Próxima Meia-Noite. Aqui na animação também não temos a apresentação da 5ª integrante da Ordem Negra, a Supergigante.
Ao chegar em Luganenhum, vemos pela primeira vez o visual do Colecionador, com a mesma elegância do filme, só que mais alto e muito mais forte. Temos também a participação do Howard, o Pato, que também encontra-se preso pelo Colecionador e fala para T’Challa o local exato onde estão as fagulhas que ele procura.
O que mais esse episódio de What if…? traz
A missão tem um plot twist que nos faz odiar a Nebulosa mas, minutos depois, voltamos a gostar dela e então, temos uma grande batalha entre T’Challa e o Colecionador. Em paralelo, há outra batalha por uma fuga dos saqueadores contra a Ordem Negra com um belo diálogo entre Yondu e T’Challa ao final.
Após a missão, T’Challa resolve voltar a Wakanda, pois ele descobriu que sua terra natal estava inteira após achar uma nave de Wakanda dentro do museu do Colecionador. Ele reencontra seu pai, o Rei T’Chaka e apresenta os saqueadores ao seu povo. E, para acabar, temos a presença de Ego (Kurt Russell) encontrando sue filho Peter Quill em uma lanchonete e uma homenagem a Chadwick Boseman fechando o episódio.
Esse foi um ótimo episódio de What if…?, com um bom ritmo e uma linda animação mostrando como tudo mudou, não só pelo fato de terem levado T’Challa no lugar do Peter Quill, mas sim como seu modo de agir e pensar sobre como melhorar tudo podem impactar o universo. Esse foi o último trabalho de Chadwick Boseman, interpretando o nosso querido Rei T’Challa na Marvel.
“DEDICADO AO NOSSO AMIGO, NOSSA INSPIRAÇÃO, NOSSO HERÓI CHADWICK BOSEMAN”
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Chegou o primeiro episódio da tão esperada nova animação da Marvel Studios! A produção What If…? conta como seria a história se uma simples escolha diferente do original acontecesse, o que causaria um evento nexus e mudaria o rumo da história.
A série é inspirada nos quadrinhos criados em 1977 por Archie Goodwin e Stan Lee como editores-chefes e Roy Thomas como roteirista, e a ideia era bem simples: mostrar o que aconteceria se alguns eventos tivessem acontecidos de maneira diferente do que conhecemos.
O primeiro ato começa com personagens como Peggy Carter, Howard Stark e militares da época que estariam presenciando o “nascimento” do Super Soldado (Capitão América) na sala de experimento onde Steve Rogers recebe o soro no filme original, mas algo diferente acontece e muda todo o curso da história.
What if…?
O Doutor Abraham Erskine pergunta para Peggy Carter se ela não gostaria de ir a um local mais seguro, mas ela se recusa a sair, então neste exato momento tudo muda em relação ao filme do Capitão América. Peggy é quem acaba recebendo o soro e se torna a Capitã Carter.
Dai em diante a história do episódio segue mais ou menos a mesma narrativa do filme. Temos o exército tentando acabar com os planos da Hydra, o Caveira Vermelha em posse do Tesseract colocando seus planos em prática para dominar o mundo, o resgate de Bucky Barnes e a 107ª tropa. Temos também a presença do Arnim Zola como o cientista da Hydra, mas ele pouco aparece na animação.
O que o episódio promete
O segundo ato mostra todo o potencial da Capitã Carter mostrando seus poderes, determinação, o carisma da personagem e muita ação, com cenas que fazem referências diretas ao filme original, como a parte do trem em que Bucky acaba caindo do penhasco mas, em What If...?, outro personagem importante acaba caindo após uma explosão do trem.
Temos a apresentação do Esmagador Hydra uma armadura projetada por Howard Stark, praticamente idêntica à MARK 1, construída por Tony Stark quando foi sequestrado pela Sociedade dos Dez Anéis, com grande poder de fogo, indestrutível e é pilotada por Steve Rogers.
Além disso, o Caveira Vermelha usando o Tesseract de uma forma diferente do que vimos no filme, mostrando tentáculos em uma parede, falando sobre um verdadeiro campeão da Hydra que será convocado além das estrelas, mostrando que ele sabe que o cubo é mais do que energia, mas sim um artefato capaz de abrir portais pelo universo.
Tem mais!
O terceiro ato é onde todo o clímax deveria acontecer, mas não foi algo tão grandioso. Vemos a Capitã Carter traçando os planos para entrar no castelo da Hydra, juntamente com Bucky e o Comando Selvagem, que protagonizam mais uma excelente cena de ação e invadem o castelo.
Bucky e o Comando Selvagem vão por um caminho e acabam encontrando Steve preso por correntes, enquanto Peggy e Howard vão diretamente ao encontro do Caveira Vermelha, mas chegam tarde e um monstro, que acreditamos ser o Shuma-Gorath, está saindo de um portal aberto através do Tesseract.
Temos o início de uma pequena cena de batalha entre Carter e a criatura, que logo recebe ajuda do Esmagador Hydra, mas a armadura não tem energia suficiente e para de funcionar, então, em um ato de coragem que faz referência ao sacrifício de Steve Rogers com o avião no filme original, Peggy usa de toda sua força e empurra a criatura para dentro do portal.
Nesse momento, Steve fala para ela não fazer isso e que ela lhe deve uma aula de dança, então Peggy responde: “-Sim, sábado a noite!”, fazendo mais uma referência à fala de Steve para Peggy antes de jogar o avião no mar. Após isso temos um salto temporal de 70 anos e já estamos dentro da base dos Vingadores com Nick Fury e Clint, naquela mesma cena em que Loki é apresentado no primeiro filme de Os Vingadores, mas outra pessoa sai de dentro do portal.
Sobre os personagens de What if
- A Capitã Carter é o centro do episódio e ela é sensacional, tudo que vemos nos trailers é ainda muito melhor na série. Ela tem muito carisma, é bem bad-ass e você sente aquele espírito de Capitão América nela. O relacionamento dela com o Steve Rogers é muito legal, vemos referências do filme em relação a algumas falas e a paixão entre eles;
- Steve Rogers, mesmo sem o soro, mantém aquele otimismo e valentia de sempre, mas com um upgrade um pouco diferente;
- Bucky Barnes aparece como no primeiro filme, ou seja, é o motivo da primeira missão de resgate e uma grande mudança acontece com o personagem;
- Howard Stark também mantém a sua essência original, ele é o responsável por toda a parte de tecnologia, assim como no filme;
- Caveira Vermelha novamente é o cabeça principal da Hydra, com planos diferentes para o planeta e com um conhecimento muito diferente sobre o Tesseract;
- E temos o Vigia, que é um ser que apenas observa e registra os eventos que acontecem no universo, mas nunca interferindo em nada.
A animação é maravilhosa e a arte é muito bonita. As expressões dos personagens estão bem feitas e o enredo é bem acelerado, pois é praticamente um resumo de um filme em 25 minutos. Existem muitas referências e todas as alterações ficaram boas e interessantes. Lembrando que “What If…?” está inserida no MCU.
“Eu sou o Vigia. Eu sou seu guia através destas novas vastas realidades. Siga-me e pondere a questão: E SE…? (WHAT IF…?)”