Coquetel Explosivo

Super genérico, Coquetel Explosivo, esse filme de Navot Papushado busca por uma identidade do começo ao fim, mas termina sem entender aonde queria chegar. Desenvolvendo praticamente o mesmo enredo apresentado por outra produção de 2021, “Kate” (com a ótima Mary Elizabeth Winstead) – com uma assassina que matou o pai de uma garotinha e agora assume sua guarda enquanto enfrenta outros de sua espécie –, temos aqui um longa que conta a mesma história, mas sem sal ou talento, ora desesperadamente tentando emular Tarantino, em outras Edgar Wright, sem jamais sequer chegar em seus calcanhares. Sem graça e com figuras estereotipadas, busca a estilização ou com a fotografia forçada ou com a trilha sonora descoladinha.

Karen Gillan continua fazendo sua cara de brava, que até funciona na Nebula do MCU, mas aqui só parece uma moça birrenta e sem carisma (como de fato a atriz é), enquanto que, ao que parece, Lena Headey, Paul Giamatti, Michelle Yeoh, Angela Bassett e Carla Gugino devem ter aceitado seus papéis apenas para pagar os boletos. Esquecível e bocejante, Coquetel Explosivo é um ótimo convite para se assistir… “Kate”.

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